Roxanne também conseguiu convencer as outras crianças a deitarem para serem examinadas.
A maioria delas estava saudável e, depois de pegar os doces com a médica, saíram felizes.
As crianças que permaneceram tinham doenças congênitas. Escondidas num canto no chão, choravam. Quando os médicos tentaram a voltar a examiná-las, se encolheram e recusaram-se a cooperar.
Eram crianças que tinham sido abandonadas, por isso sequer se atreveram a emitir qualquer som, apenas soluçaram baixinho.
Por um momento o ambiente ficou tenso.
Roxanne ficou aflita ao observá-las. Não suportaria continuar, mas reprimiu o sentimento e as consolou: “Não chorem. Vocês são muito corajosos, não são? Só estão se sentindo um pouco incomodados. Mas não é nada demais. Estamos aqui para ajudar vocês! Se obedecerem vão se recuperar num piscar de olhos!”
As crianças sabiam que estavam doentes e estavam aterrorizadas. Não ouviram a tentativa de consolo de Roxanne e continuaram chorando.
A médica se afligiu e acariciou os rostos das crianças. “Não tenham medo! Estou aqui com vocês. Vocês vão melhorar e vão crescer saudáveis!”
Enquanto falava lembrou-se do próprio filho que morreu prematuro e de Estella, que também tinha transtorno mental. Encarou as crianças a sua frente e seus olhos lacrimejaram.
Elas perceberam, sabiam que era por sua causa. O choro diminuiu.
Roxanne não soube o que dizer ao ver como foram atenciosas, pois temia que, se falasse, pareceria que ia chorar.
Larry e Jack estavam atrás dela. Ficaram em silêncio enquanto ela persuadia as crianças com paciência.
Naturalmente, também ficaram tristes por elas, mas não sabiam como consolá-las, então puderam apenas observá-las.
Não era a primeira vez que Jack presenciava esse tipo de cena, mas nunca havia se sentido tão comovido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Será recíproco um dia?
Lí até o capítulo 1360...depois,não consigo mais .Podem me ajudar?? Obrigada!...
Boa noite!! Não tem atualização esse livro?...