Os quatro médicos se abateram.
Daniel ficou tão atordoado que soltou a criança e correu.
O menino claramente havia se assustado com o que tinha feito, causando-lhe uma convulsão violenta.
De acordo com o diagnóstico a criança possuía uma condição estranha que provocava convulsão diante do estresse extremo e, como consequência, dor. Era a primeira vez que se deparavam com um caso assim.
Daniel apenas tentou usar um método diferente para acelerar o progresso da consulta. Não imaginou que assustaria o menino.
Os adultos ficaram sérios ao observarem a criança sofrer.
Roxanne foi a primeira a reagir. Conteve o pânico, levantou-se e dispersou as crianças em volta de Jamie. “Por favor, não tenham medo. Vamos ajudar Jamie. Por que não esperam lá fora por enquanto?”
As crianças, no entanto, cercaram o menino e se recusaram a sair.
Uma das meninas disse entre soluços: “Jamie... ele fica assim às vezes, mas sempre se recupera sozinho depois de um tempo. Vamos esperar até ele melhorar.”
Roxanne afligiu-se.
Pergunto-me como ele suportou a dor sozinho até agora.
As demais crianças estavam determinadas a ficar com Jamie, e não deram outra escolha a Roxanne que se virou em busca da ajuda de Larry.
O médico entendeu o que ela queria e deitou o menino na maca com cuidado.
Ele sentia tanta dor que estava quase inconsciente. A dor o tinha feito encolher-se em posição fetal, mas, agora, sequer conseguia manter as mãos fechadas, o corpo estava fraco e, o rosto, voltado para cima.
Não havia nada que pudessem fazer, só podiam assistir.
Isso porque ainda não haviam estudado a condição do menino, mas não era hora de hesitar.
Havia suor na testa de Daniel.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Será recíproco um dia?
Lí até o capítulo 1360...depois,não consigo mais .Podem me ajudar?? Obrigada!...
Boa noite!! Não tem atualização esse livro?...