Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 136

POV da Bella:

Fiquei na porta por mais de dez minutos antes de me despedir do Herbert.

Quando voltei para o meu quarto, ouvi Joey dizer: "O chefe está preocupado com você. Ele tem medo de que você trabalhe demais, por isso encerrou a aula mais cedo e falou para você descansar!"

Eu sorri, mas não disse nada.

"Ei, estou sobrando. Eu não devia estar aqui." Joey acrescentou com um sorriso.

"Não, não, não, você tem que ficar aqui."

"Por quê?" Joey ficou intrigada.

"Porque... eu preciso que você estude comigo." Depois de dizer isso, fui até o banheiro.

Na verdade, a questão era que, se a Joey não estivesse aqui, eu não conseguiria passar na prova, que era dali um mês, pois os estudos sempre se tornariam íntimos e românticos.

O tempo voou e um mês se passou.

Sob a estrita orientação do Herbert, Joey e eu melhoramos muito tanto na teoria quanto na prática.

Após os dois primeiros exames, nós duas sentimos que nossos resultados foram bons. Estávamos ansiosas e preocupadas à espera do anúncio dos resultados.

Depois da prova, fiquei aliviada e fiz planos para comprar roupas no shopping.

Quando voltei para casa, vi uma mulher elegante me esperando na porta.

Caroline?

O que ela estava fazendo aqui? Queria criar problemas para mim?

Tirei a chave da bolsa e disse: "Por favor, saia do caminho. Quero abrir a porta."

Caroline se recusou a sair da frente e levantou a mão para bater no meu rosto!

Reagi rapidamente e estendi a mão para agarrar o pulso dela. Eu olhei para ela e disse: "O que você quer aqui?"

"O que eu quero? Eu quero bater em você, sua vadia desprezível!" Caroline tentou soltar a minha mão, mas eu a empurrei com força e ela quase caiu.

Depois, apontei para ela e gritei: "Se você me insultar de novo, você vai ver só!"

Para minha surpresa, Caroline de repente começou a chorar e se ajoelhou na minha frente.

"O que você está fazendo?" Eu não conseguia entender o que estava acontecendo.

"Bella, eu te imploro, devolva o Herbert para mim! Eu sei que não posso competir com você, mas tenha pena de mim. Eu não posso viver sem ele!" Caroline ajoelhou-se no chão, chorando e implorando. Era uma mulher totalmente diferente da pessoa arrogante de alguns minutos antes.

"Você... você pode levantar, por favor?" De repente, senti que Caroline era digna de pena, principalmente agora que eu sabia que ela estava doente.

"Se você não me prometer, eu não vou me levantar." disse Caroline, com um tom de voz alta.

As palavras de Caroline deixaram claro que ela estava me ameaçando.

Então, eu disse: "O Herbert é uma pessoa, não uma coisa. Não é como se eu pudesse dá-lo a você se quisesse. Além do mais, você conhece muito bem o temperamento dele."

Caroline continuou a agarrar minhas roupas e implorou: "Bella, se você não se encontrar mais com o Herbert, ele vai voltar para mim. Apenas diga à ele que você não o ama mais. Ele é uma pessoa orgulhosa e aposto que ele nunca mais aparece aqui!"

Ao ouvir tal pedido, dei dois passos para trás. Era difícil imaginar porque havia uma pessoa como a Caroline no mundo.

Por que eu deveria dar meu amado à ela? Ela achava que eu era burra? Que pena, porque burra eu não era.

Eu recusei seriamente: "Sinto muito, não posso prometer isso à você, porque também amo o Herbert e ele me ama. Eu sei dos seus sentimentos por ele. Vocês se amaram, mas acabou. Te aconselho a não continuar correndo atrás dele e a encontrar alguém que te ame. Se você continuar mendigando o amor dele, nunca será feliz.

Depois de acabar de falar, dei a volta na Caroline e estava prestes a abrir a porta com a chave quando, atrás de mim, ela me repreendeu: "O Herbert me ama. Fui a primeira mulher dele. Que direito você tem de competir comigo? Você deveria desistir dele imediatamente, ou vai ver do que eu sou capaz!"

Eu me virei e vi um rosto zangado, mas não quis discutir com aquela mulher irracional.

Abri a porta e estava prestes a entrar em casa quando um lamento estranho soou atrás de mim: "Ah..."

Olhei para trás e vi que Caroline tinha caído no chão, estava se contorcendo toda e parecia incapaz de mover seus membros. Apenas seus olhos pareciam normais.

"O que você tem?" Fiquei com tanto medo que dei um passo à frente e perguntei, sem ousar tocar nela.

"Meu... remédio... remédio!" Caroline disse intermitentemente.

"Onde está o seu remédio?" Eu já estava com medo.

Do nada, lembrei que o Herbert havia mencionado que ela sofria de uma asma grave.

Ela devia estar muito doente, então imediatamente peguei um pequeno frasco de remédio da bolsa dela e borrifei em seu nariz sem saber se aquele remédio era usado dessa forma.

Liguei ansiosamente para a ambulância, que a levou rapidamente. Por segurança, tive que acompanhá-la até o hospital.

Que azar. Depois de ser ameaçada e importunada, tive que levá-la para o hospital.

Caroline foi levada para a sala de emergência. No caminho, eu já tinha informado o Herbert do que tinha acontecido, afinal, ele que tinha que lidar com essa situação.

Logo, ele chegou ao hospital, seguido por Connor.

Herbert franziu a testa e me perguntou: "O que aconteceu? Cadê a Caroline?"

"Ela foi até a minha casa e primeiro queria me bater, depois me implorou para devolver você para ela. Claro que não concordei. Ela passou mal porque estava agitada, então encontrei o remédio dela o mais rápido que pude e chamei a ambulância. Agora ela está na sala de emergência. Acho que não deve ser nada grave."

Herbert me perguntou: "Você está bem?"

"Estou bem." Dei de ombros.

Nesse momento, a porta do pronto-socorro se abriu e um médico saiu.

"Quem é a família da Caroline?"

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