Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 137

POV da Bella:

Quando o médico chamou, Herbert se aproximou e disse: "Sou amigo dela. Como ela está?"

O médico olhou para Herbert e respondeu: "Não é nada grave. Nós a salvamos a tempo, mas ela precisa de tratamento. Onde está a família dela? Alguns documentos precisam ser assinados e ela tem que pagar as contas do hospital. A paciente foi encaminhada para o quarto. Avise a família dela que ela precisa de cuidados."

Ao ouvir isso, Herbert olhou para mim e respondeu: "Ela não tem família. Posso pagar e assinar por ela."

"Está bem." Então, o médico pegou o documento e deixou Herbert assiná-lo. Ele olhou para o Connor, que imediatamente foi pagar a conta.

Após a assinatura, o médico pegou o documento e saiu.

Herbert se aproximou de mim e me explicou: "Sinto muito. Ela não tem parentes, então eu tenho que cuidar dela."

Para ser sincera, achei isso muito estranho. Ela era ex-namorada dele, então por que ele tinha que cuidar dela?

Mas, depois de pensar melhor, lembrei que a Caroline não tinha parentes nem amigos na cidade. Herbert era seu único amigo e eles cresceram juntos.

Se eu estivesse naquela situação, provavelmente não seria capaz de ignorá-la também.

Embora a existência da Caroline me incomodasse, eu decidi que seria compreensiva e tolerante e disse: "Eu entendo."

"Está ficando tarde. Quer que eu te leve embora?" perguntou Herbert.

"Não precisa. É melhor você ir ver a Caroline. Eu posso ir embora sozinha." Disse.

Percebi que ele estava um pouco ansioso e ele me disse: "Toma cuidado e manda uma mensagem quando chegar em casa. Vou até o quarto dela."

"Ok." Eu concordei com a cabeça.

Então, ele se virou e caminhou até a enfermaria.

Olhando para as costas de Herbert, fiquei decepcionada. Assim que ele desapareceu, me virei e caminhei lentamente até a porta principal do hospital.

No caminho para casa, meu humor estava contrastante.

Por que eu deveria ser tão tolerante? Era inacreditável que ele tivesse que cuidar da ex-namorada.

Talvez eu devesse ter sido um pouco mais teimosa. Eu não podia deixá-lo ver a Caroline.

E se ele se apaixonasse por ela de novo? Mesmo que não fosse esse o caso, todos sabiam o quanto ela amava o Herbert. E se ela tomasse a iniciativa de seduzi-lo?

Quando saí da sala de emergência, vi Connor correndo em minha direção.

"Senhorita Stepanek, o hospital precisa da carteira de identidade da senhorita Ewell para prosseguir com as formalidades. Esta é a conta que eu acabei de pagar. Por favor, leve até o quarto, pois uma enfermeira vai lá buscar o comprovante." Connor enfiou uma pilha de documentos nas minhas mãos.

E então, Connor se virou e saiu. Isso aconteceu apenas para me dar a chance de voltar ao quarto para ver o Herbert.

"Qual quarto?" Eu gritei para as costas de Connor.

Ele respondeu: "Quarto 32 no 8º andar!"

"Entendi." Eu concordei com a cabeça.

Alguns minutos depois, encontrei o quarto 32.

A porta estava fechada. Eu estava prestes a bater quando ouvi uma voz lá dentro.

"Herbert, não é culpa minha. Eu não passei mal na casa da Bella de propósito." Caroline disse, chorando.

"Você tem que prestar mais atenção ao seu corpo." A voz de Herbert era gentil.

"Não culpe a Bella. Ela estava um pouco emotiva, então acabamos nos desentendendo. Ela não queria me empurrar. A culpa foi minha por ter caído. Além disso, eu estava tão agitada que, de repente, passei mal." Caroline continuou a chorar.

Franzi a testa. A Caroline era mesmo capaz de falar besteiras. Ela estava me acusando de bater nela e ter sido esse o motivo de ela ter passado mal.

Quando vi que ela estava passando mal, dei o remédio à ela e chamei uma ambulância para levá-la ao hospital. Eu a salvei!

A Caroline passou dos limites!

Não entrei imediatamente. Em vez disso, continuei parada na porta para ouvir o que Herbert diria à ela.

Ele perguntou, "Eu deixei claro para você o que aconteceu entre nós. Por que você foi procurar a Bella?"

"Eu... eu não posso viver sem você. Herbert, por que não podemos recomeçar?" Na cama do hospital, o olhar dela era suplicante.

"Nosso relacionamento é coisa do passado. Não quero voltar nesse assunto. Você precisa se cuidar agora. Já chamei a Miranda para ficar com você." disse Herbert.

Caroline de repente agarrou a mão do Herbert e implorou: "Herbert, não me deixe. Estou com tanto medo!"

"Caroline, seja forte. Já falei com os médicos da Europa. Eles disseram que sua doença pode ser controlada. Quando sua saúde estiver melhor, vou mandá-la para a Europa para continuar seu tratamento." Herbert a encorajou.

"Não! Não quero ir para a Europa. Não quero deixar você." No momento seguinte, Caroline saiu da cama descalça e abraçou Herbert.

Como ele estava de costas para a porta, não pude ver a expressão em seu rosto. Tudo o que conseguir ver foi que a Caroline tinha se jogado nos braços dele e ele não a afastou.

Apertei os documentos na minha mão. Me senti muito desconfortável e até minha respiração ficou difícil.

No segundo seguinte, abri a porta e bati nela com os dedos!

Quando eles me viram, suas expressões ficaram cheias de surpresa.

Então, Herbert empurrou Caroline para longe e ela se sentou na cama.

Entrei no quarto e disse friamente: "Acho que estou atrapalhando."

Herbert caminhou rapidamente até mim e baixou a voz. "Do que você está falando?"

Olhei nos olhos de Herbert e perguntei: "Falei alguma besteira?"

"Eu..."

Sem esperar pela explicação do Herbert, enfiei o documento em suas mãos. "O Connor pediu para eu entregar isso à você. Estou indo embora!"

Olhei para Caroline e percebi que havia uma provocação em seus olhos, o que me deixou ainda mais zangada.

Me virei e saí da enfermaria. Eu não queria perder mais um segundo ali.

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