Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 196

POV da Bella:

Tive que persuadi-la, mas minha mãe finalmente concordou.

Na manhã seguinte, saímos juntas de casa.

Liguei para um grupo de viagens e escolhi um destino próximo onde passaríamos dois dias.

Acompanhei a minha mãe com boa vontade. Me senti muito feliz ao ver que ela estava se divertindo.

Depois da viagem, senti-me exausta e enjoada.

Eu sabia que não podia adiar mais, então eu disse à minha mãe enquanto tomávamos o café da manhã: "Mãe, preciso conversar com você sobre uma coisa."

"O que aconteceu?" Ela perguntou enquanto comia.

"Ontem, minha chefe me ligou e disse que está precisando de uma gerente em Wharton e me chamou para trabalhar lá..."

Eu ainda não tinha terminado de falar, mas ela franziu a testa e me interrompeu: "Você não disse que a sua chefe tinha te transferido para cá?"

"Mãe, minha chefe pediu para eu ficar mais um ano lá e disse que vai me dar um aumento de vinte por cento. Ela também vai me dar uma promoção quando esse período acabar. Eu trabalhei muito para conseguir um salário melhor. Além disso, os homens sempre ganham promoções, enquanto é difícil para as mulheres conseguirem uma também. Eu quero trabalhar mais um ano lá." Eu já tinha abaixado a cabeça quando disse isso porque não queria encarar os olhos da minha mãe. Afinal, eu estava mentindo.

Planejei ficar fora por um ano. Depois de dar à luz ao meu filho, imploraria o perdão da minha mãe.

Após um momento de silêncio, minha mãe disse: "Bella, vá em frente. Não se preocupe, já me recuperei."

"E eu só tenho cinquenta anos. Não preciso que ninguém cuide de mim. Só se preocupe em cuidar bem de você."

"Está bem." Assenti.

Dois dias depois, saí de casa arrastando minha mala novamente.

Não deixei a cidade imediatamente. Em vez disso, fui para a casa da Joey, que ficou muito feliz em me ver.

Ela me puxou para dentro do apartamento e perguntou: "Bella, quando você voltou? Por que você apareceu de surpresa e não me falou nada antes?"

Sentado na casa que aluguei uma vez, peguei o copo de água que Joey me serviu e disse com um sorriso: "Eu queria te fazer uma surpresa!"

Joey sorriu e disse: "De qualquer forma, estou muito feliz em ver você aqui."

"A propósito, como você está?" Perguntei.

Eu decidir ir visitar a Joey porque, por um lado, eu não tinha decidido para onde ir ainda e, por outro lado, eu não via a Joey há mais seis meses e estava com saudades dela.

"Estou na mesma: trabalhando em uma empresa pequena, mas o salário não é ruim."

"Minha mãe está se recuperando muito bem, pretendo trazê-la para cá. Embora este apartamento não seja grande, dá para duas pessoas morarem aqui, assim posso cuidar dela e reduzir algumas despesas, "Joey disse.

"É uma boa ideia." Assenti.

"Como você está? Você está bem?" Joey perguntou.

Sorri discretamente e disse: "Continuo na mesma."

"Você vai voltar para Wharton?" Ela perguntou.

Balancei a cabeça e disse: "Ainda não pensei nisso e também não quero falar sobre problemas. Que tal se a gente pedisse comida mexicana?"

"Bom, temos que tomar pelo menos uma garrafa inteira de vinho hoje." Joey estava animada.

Eu não podia beber na gravidez porque não faria bem para o meu bebê, então inventei uma desculpa: "Estou com dor de estômago, é melhor não beber."

Joey respondeu, infeliz: "Eu vou beber então. Só ó álcool pode confortar a minha melancolia."

"Por que você diz isso?" Na verdade, eu estava com muita inveja da Joey. Ela trabalhava normalmente e vivia normalmente. Exceto pela pressão da vida, não precisava se preocupar com acidentes ou mudanças.

"Estou preocupada porque... não consigo encontrar um bom homem e me tornar uma mulher rica. Quero ter um relacionamento bom..."

Ao ouvir as palavras dela, franzi os lábios e sorri amargamente.

Algumas pessoas estavam angustiadas por causa do amor, enquanto outras estavam preocupadas porque ainda não haviam encontrado seu amor.

Eu tinha passado por muita coisa e sabia que, às vezes, o amor era como uma espada afiada que fazia as pessoas sofrerem muito.

Se pudesse voltar no tempo, eu preferiria ficar solteira para sempre e nunca ter encontrado o amor.

Naquela noite, Joey ficou muito bêbada.

Eu sabia que a vida de Joey tinha sido muito difícil. Ela cuidou da mãe sozinha e a ajudou com o tratamento dela enquanto pagava as próprias contas.

Joey estava sob muita pressão, o que só piorou quando ela perdeu o emprego por minha causa.

Pensei nisso a noite toda. Por fim, decidi voltar para Wharton, afinal, já estava familiarizada com o lugar.

Seria fácil alugar outra casa e eu podia arrumar dois empregos de meio período na área da contabilidade.

Eu conseguiria me bancar mas, com os sintomas da gravidez que eu vinha sentindo e com tudo o que aprendi na primeira gestação, eu sabia que precisava cuidar do meu corpo.

De manhã, quando saí com a minha mala, Joey ainda não tinha acordado por causa dos efeitos do álcool e eu não a incomodei.

Coloquei quinhentos dólares e um bilhete no travesseiro dela e saí.

Caminhei em direção à estação de trem, mas teria que ficar três horas na sala de espera até embarcar.

Enquanto esperava, de braços cruzados, recebi uma ligação.

Assim que atendi, uma voz feminina familiar veio do outro lado da linha: "Bella, sou eu, a Amy."

"Oi, Amy. Por que você está me ligando?"

"Eu sei que você voltou para a cidade e, como é fim de semana, pensei em convidá-la para almoçar", disse Amy, alegremente.

"Sinto muito, Amy. Comprei uma passagem de trem para Wharton para o meio-dia. Podemos almoçar juntas na próxima vez que eu vier para a cidade, quando estivermos livres."

"Você vai embora de novo?" Ela perguntou, surpresa.

"Sim", respondi.

Amy ficou em silêncio por um momento e disse: "Ainda faltam três horas para o trem partir. A cafeteria Liang'an fica perto da estação. Vou para lá agora mesmo. Podemos tomar um café juntas?"

Olhei para o relógio no meu pulso. Eram nove horas. Fazia muito tempo que não via Amy e sentia saudades dela, então concordei: "Ok, eu vou esperar por você."

"Vejo você no Liang'an em meia hora", disse Amy e desligou o telefone.

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