Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 200

POV da Bella:

William abaixou a cabeça para olhar o relógio. Então, sorriu para o Klein e disse: "Klein, sinto muito. Compramos ingressos para o cinema e o filme vai começar em meia hora. Da próxima vez, vamos jogar golfe juntos?"

"Claro." Klein assentiu.

"Tome um café. É por minha conta." William sorriu para mim, então se virou e saiu com a Emma, segurando-a pela cintura.

Depois que eles saíram, Klein disse: "Não esperava que o William tivesse um gosto tão ruim!"

"Quem é ele?" Perguntei, franzindo a testa.

"Ah, William e eu nos conhecemos desde que éramos novos. A família dele é muito rica e dona de vários hotéis e restaurantes na cidade. Sua inimiga agora está com um homem rico." Só de pensar nisso, ele teve vontade de rir.

"Isso é problema dela." eu disse, sentindo tontura.

"O que foi?" Klein apressadamente me segurou.

"Estou bem..." eu disse, com a mão na cabeça. Então, a tontura ficou mais forte e minhas pernas começaram a ficar fracas.

Se o Klein não estivesse me segurando, eu já teria caído no chão.

"Bella?"

"Por favor, alguém chame uma ambulância para mim imediatamente!"

"Chame uma ambulância! Vocês não me ouviram?"

Eu estava nos braços dele e, enquanto ouvia os gritos, minha consciência ficou gradualmente embaçada.

Algumas horas depois.

Acordei em uma enfermaria branca e olhei em volta. Eu sabia que estava no hospital novamente.

"Acordou?" Uma voz masculina familiar entrou em meus ouvidos.

Virei a cabeça e vi um sorridente Klein.

"O que aconteceu comigo?" Eu me senti muito cansada.

"Você desmaiou agora há pouco, e foi por isso que eu te trouxe para o hospital." Klein disse gentilmente.

Ao ouvir essas palavras, minha primeira reação foi pensar na criança em minha barriga. Estendi a mão e agarrei o braço do Klein: "Meu filho! Como está o meu filho?"

Klein rapidamente agarrou minha mão e respondeu: "Está tudo bem. O bebê está bem. Não se preocupe!"

Ao ouvir isso, fiquei aliviada.

Coloquei as mãos na parte inferior do meu abdome e disse: "Obrigada, Deus."

Na mesma hora, comecei a refletir.

Demonstrei imaturidade no meu encontro com a Emma. Se eu realmente brigasse com ela, com certeza machucaria o bebê. Tive um comportamento irresponsável e precisava prestar atenção à isso!

Então, notei que o Klein estava olhando para mim.

Ele parecia querer perguntar algo, mas não disse nada.

Imaginei que ele queria saber da gravidez, afinal, eu não era casada nem tinha namorado. As pessoas podiam mesmo ficar confusas ao descobrir que eu estava grávida.

Mas eu também não podia dizer à ele que o Herbert me engravidou à força.

O Herbert era um louco. Eu não queria que Klein agisse por impulso por minha causa.

Ele hesitou por um longo tempo, mas no final perguntou: "Posso perguntar de quem é esse filho?"

"Não", respondi.

Klein continuou a perguntar: "O pai se responsabilizará pela criança?"

Meu nariz se contorceu: "Ele está disposto a ajudar com dinheiro, mas não vai se casar comigo."

Olhei para as sobrancelhas franzidas de Klein e para as mãos dele, que estavam fechadas em punhos, e disse: "Isto é problema meu. Você não precisa se preocupar."

"Esta criança é do Herbert?" O rosto de Klein estava muito feio.

Escolhi ficar em silêncio. Não admiti nem neguei.

Klein se levantou de repente e andou de um lado para o outro do quarto por alguns minutos.

Então, ele disse: "Vou procurar o Herbert. Ele precisa se responsabilizar por você!"

Depois disso, ele se virou e tentou sair, mas eu imediatamente pulei da cama e agarrei o braço dele: "Você não pode ir!"

"Ele não é o responsável?" Klein perguntou.

Fiz uma pausa e disse com firmeza: "Esta criança é minha. Não quero que ele seja o responsável."

"Você está preocupada com a Caroline? Ela está recebendo tratamento no hospital e o Herbert não tem planos de se casar com ela", disse Klein.

Então era verdade quando Herbert disse que não se casou com ela. Parecia que a doença dela tinha piorado, então o casamento foi adiado.

Klein não entendia o relacionamento deles. Ele achava que, se o Herbert não se casasse com a Caroline, ele se casaria comigo?

Não era de se admirar que ultimamente a expressão do Herbert estivesse sombria e que ele parecesse muito abatido. Era tudo por causa da Caroline.

Neste momento, eu finalmente entendi. Ele me procurou para aliviar a grande pressão mental que estava sobre ele?

Ou foi porque uma Caroline gravemente doente não conseguia satisfazer suas necessidades fisiológicas?

Então ele pensou em mim, sua ex-mulher?

Não pude deixar de lembrar o que ele tinha feito comigo. Eu me senti ainda mais desconfortável, tonta e até um pouco trêmula.

Klein me ajudou a levantar.

"Você está sentindo tontura de novo? Fica sentada!" Ele me ajudou a sentar na cama.

"Eu não tenho mais nada com o Herbert. Eu o odeio, então, por favor, não o mencione nunca mais!" Eu disse isso com firmeza, mas meus olhos estavam cheios de lágrimas.

Me virei para cobrir a boca, com medo de chorar, mas não consegui reprimir minhas emoções.

Klein estendeu a mão para segurar meus ombros e disse: "Se você quer chorar, chore. Não guarde os seus sentimentos. Não é bom para a sua saúde."

Depois disso, não consegui mais conter minhas emoções. Estendi a mão e puxei Klein para a cama do hospital: "Me empresta o seu ombro!"

E então, comecei a chorar no ombro do Klein.

Eu fui reprimida por muito tempo. Depois de chorar por uns dez minutos, senti o coração mais leve.

Quando terminei de chorar, vi que Klein estava sentado ali como uma estátua, sem se mexer.

Peguei um lenço e perguntei enquanto enxugava o nariz e as lágrimas: "Por que você não está se mexendo?"

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