Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 207

POV da Bella:

"Não estou nem um pouco interessada nos seus assuntos."

Agora que estava grávida, não queria me meter em encrenca.

Me virei e estava prestes a ir embora, mas Emma bloqueou meu caminho e continuou a zombar de mim: "Você está com vergonha porque não ganhou de mim?"

"Eu não sou tão chata quanto você." Eu disse friamente.

Emma bufou. "Quando você estava grávida, o Herbert se casou com você, mas ele nem sequer deu uma festa. Quando o seu filho morreu, ele imediatamente se divorciou de você. Mas eu admiro muito a sua capacidade de seduzir os homens. Agora você está com o Klein, mas o que acha? Que ele vai se casar com você? Ou vai apenas tratá-la como um brinquedo? O Klein é muito popular entre as mulheres. Você acha que ele ia se casar com uma mulher divorciada?!" Ela era extremamente presunçosa.

Não fiquei brava com o sarcasmo de Emma. Pelo contrário, eu estava muito calma: "Você é melhor do que eu em seduzir os homens. Qualquer um cai na sua lábia. Mas é melhor você estar mentalmente preparada. Quanto mais alto você sobe, maior é a queda!"

"Você está me amaldiçoando?" Emma parecia querer falar mais alguma coisa, mas o celular dela tocou.

Quando viu o número na tela, ela rapidamente atendeu. O rosto dela mudou instantaneamente e o tom de voz ficou muito gentil: "William, peguei as coisas. Já estou indo!"

Depois de olhar para mim, Emma se virou e saiu andando com seu salto alto.

Eu sabia que ela tinha voltado para me humilhar, mas não me importei.

Emma era podre por fora e vazia por dentro.

Uma vez, elas contrataram dois bastardos para me insultar. Achei que tinha sido ideia da Connie.

Então, Klein saiu do hospital com a testa franzida e perguntou: "Era a Emma? Ela veio aqui?"

"Sim." Assenti.

"O que ela disse para você?" Klein indagou.

Eu sorri discretamente: "O que mais? Ela só queria mostrar que vai se casar com alguém de uma família rica e poderosa e me ridicularizar."

Klein ficou furioso: "Os dias bons da Emma vão chegar ao fim em breve."

Balancei a cabeça com um sorriso: "Ela nem imagina o que a aguarda."

"Chega. Não vamos falar sobre aquela chata. Vamos." Klein passou o braço em volta dos meus ombros e fomos para casa.

Naquela noite, após o jantar, Jane informou que precisava ir embora e Klein e eu ficamos à sós.

Na mesa do jantar, quando ele pousou os talheres, eu disse: "Klein, quero falar com você sobre uma coisa."

Klein ergueu a cabeça e perguntou: "O que foi? Fala."

Eu disse, com cautela: "O médico disse que estou bem de saúde agora, e a condição do bebê é estável, então acho que devo ir embora. Afinal, não posso dar à luz aqui, não é? Não me importo de virar alvo das fofocas, mas acho que, se eu ficar aqui, pode ser mais difícil para você encontrar uma namorada, você não acha?

Eu estava com medo de que ele não concordasse, então usei um tom provocativo de propósito.

O sorriso no rosto de Klein havia desaparecido completamente.

"Sua mãe não sabe sobre a sua gravidez. Onde mais você pode ficar?" Klein perguntou, com uma voz preocupada.

"Quero ir para Wharton. Conheço bem a região. Deve ser tranquilo alugar uma casinha para mim", disse, no tom mais descontraído que consegui. Eu não queria que a atmosfera ficasse muito séria.

Klein levantou e caminhou de um lado para o outro na sala de jantar.

Não tive chance de continuar falando e o clima instantaneamente ficou muito monótono.

Vi que Klein estava com um olhar sério. Meus sentimentos eram conflitantes.

Ele foi muito gentil comigo, mas sempre senti que tinha uma dívida muito grande com ele.

A sensação de estar endividada me deixava em pânico. Eu não sabia como iria compensá-lo se continuasse a aceitar sua gentileza.

Depois de andar de um lado para o outro algumas vezes, Klein parou de repente. Ele se virou, sentou na minha frente e sugeriu: "Bella, eu tive uma ideia muito boa. Só preciso saber se você concorda ou não."

"Qual ideia?" Eu perguntei, confusa.

Klein então disse: "Minha avó mora sozinha no interior, em uma casa grande. O ambiente lá é muito bom e tem bastante ar fresco. Não seria um problema se você morasse lá. Por que você não faz companhia à ela?"

Hesitei por um momento e optei por recusar: "Não é uma boa ideia. Vou atrapalhar a vida da sua avó."

"Você não vai atrapalhar. Vai estar me ajudando. Minha avó não é mais jovem e não há mais ninguém além de uma empregada na casa. Minha mãe faleceu há muito tempo."

"Estou sempre ocupado com o trabalho, então não posso visitá-la com frequência. Se você mora lá, pode me ajudar a cuidar da minha avó, conversar e fazer companhia enquanto ela assiste TV. Com certeza ela ficará feliz. "

"Bella, é nisso que eu preciso da sua ajuda. Você está disposta a me ajudar?" Klein estava se esforçando para me persuadir.

"Mas..." Eu estava em um dilema.

Eu sabia que a avó dele não precisava da minha companhia, Klein só queria que eu aceitasse a ajuda dele sem me preocupar.

Ele continuou: "Embora sua saúde esteja estável, uma gravidez sempre pode trazer problemas. O que vai acontecer se você passar mal e estiver sozinha em Wharton? Mesmo que não se importe com a sua saúde, você tem que colocar a segurança da criança em primeiro lugar, certo? Você tem que proteger o bebê."

As duas últimas frases resumiam exatamente o que mais me preocupava.

Eu não tinha para onde ir nem ninguém para cuidar de mim.

Baixei a cabeça para olhar para o meu abdômen protuberante. Hesitei por um momento, mas no final concordei.

"Acho que vou perturbar a vovó por alguns meses."

"Ótimo! Vou ligar para ela então." Enquanto Klein falava, ele saiu da sala. Dava para ver que ele estava muito feliz.

Fiquei sozinha na mesa de jantar com os sentimentos confusos.

Eu sentia como se houvesse uma mão invisível me empurrando para frente, mas mesmo assim eu não sabia para onde ir...

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