Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 209

POV da Bella:

Entendi o que a dona Leina quis dizer.

Klein vinha aqui quase todos fins de semana. Ele comprava muitas coisas, especialmente as que eu gostava.

Bert disse que, antes, o Klein vinha apenas uma vez por mês.

Então, expliquei apressadamente: "Dona Leina, a senhora entendeu mal. Klein e eu somos apenas bons amigos. Estou com problema e o Klein é uma pessoa muito gentil, por isso ofereceu que eu ficasse aqui."

Ao ouvir essas palavras, dona Leina soltou um suspiro. "Ah, que pena! O Klein não tem sorte."

Eu disse: "O Klein é uma pessoa espetacular. Tenho certeza que ele vai encontrar uma boa esposa um dia."

Dona Leina olhou para mim e falou: "Se for uma mulher que só se importa consigo mesma e não liga para o que o Klein pensa, também não será bom. Veja a ex-namorada de Klein, Vivian, por exemplo. Ela tem muito potencial, mas não se importa com ele. Felizmente, eles terminaram."

Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer.

De repente, ela olhou para a minha barriga e perguntou: "Onde está o pai do seu filho? Ele não quis assumir a responsabilidade? Diga-me quem é que eu posso te ajudar!"

Eu não queria mencionar aquela pessoa nunca mais.

Então, disse: "Dona Leina, o pai do meu filho é uma pessoa muito ruim. Eu não gosto mais dele e não vou me casar com ele. O médico disse que, se eu não fosse adiante com a gestação, poderia ser difícil engravidar no futuro. Então decidi ter o meu filho, mesmo que seja uma mãe solteira."

Dona Leina pareceu muito surpresa.

Alguns minutos depois, ela balançou a cabeça e disse: "Talvez seja porque estou velha e acostumada com como as coisas eram no passado, mas não entendo o que os jovens como você pensam. Por que você não quer se casar? O Klein e a Vivian estavam apaixonados há muitos anos e, no final, se separaram. Inclusive, o Klein tem um primo que não é casado. Dizem que a namorada dele está doente. Eu realmente não sei o que está acontecendo neste mundo. Parece que ninguém mais tem esperança no casamento."

Fiquei atordoada por alguns segundos. O primo do Klein devia ser o Herbert e a namorada doente, a Caroline.

Todos sabiam que o Herbert não tinha desistido dela, até a avó do Klein sabia disso.

Talvez ele realmente tivesse um sentimento profundo por ela.

Embora estivesse muito calma ultimamente e não pensasse muito no Herbert, eu ainda ficava triste com a menção do nome dele.

Depois, fiquei de mau humor, então fui para o meu quarto para dormir bem cedo.

Na manhã seguinte, ouvi o grito da Bert: "Sra. Leina, o Sr. Wharton chegou!"

Era o Klein. A dona Leina só teve uma filha, a mãe do Klein, logo tinha poucos parentes próximos.

Ao ouvir o grito, também saí da sala e fui até a porta.

"Vovó, cheguei!" Enquanto falava, ele entregava os itens em suas mãos para a Bert.

Dona Leina olhou para mim e disse, sorrindo: "Estou aqui há muitos anos e você nunca veio com tanta frequência."

Eu sabia o que a dona Leina estava insinuando. Era por minha causa que Klein estava fazendo tantas visitas.

Klein abraçou a avó e tentou despistá-la: "Vovó, não estou tão ocupada com meu trabalho ultimamente. Ando muito cansado. Não quero mais passar tanto tempo trabalhando e pretendo vir com mais frequência para te fazer companhia no futuro!"

Dona Leina mudou de assunto: "Tudo bem! Venha jogar golfe comigo. Tem um velho que sempre quer competir comigo. Tenho que ganhar dele!"

Klein respondeu imediatamente: "Vovó, eu vou com você. Quero ter certeza de que esse velho não venha arranjar problemas."

"Não, não, só quero ganhar dele, assim posso continuar a competir." Enfatizou dona Leina.

"Tudo bem! Sem problemas." Klein disse, depois virou a cabeça e piscou para mim.

Eu ri e voltei para o meu quarto.

Ao meio-dia, Bert serviu um suntuoso almoço. A vovó estava muito feliz, por isso comeu muito. Depois do almoço, Klein foi passear com ela e, em seguida, ela voltou para o quarto para tirar uma soneca.

Sentei-me sob a videira, olhando de soslaio para o gatinho malhado que dormia sob os meus pés. Então, me servi de um copo de água. Pouco depois, Klein saiu do quarto da avó.

Coloquei o copo na mesa e perguntei. "A dona Leina está dormindo?"

"Está." Klein assentiu com a cabeça e depois riu: "A vovó está muito feliz hoje. Ela ganhou daquele velho."

Ao ouvir isso, franzi os lábios e pensei: "A vida dos idosos é tão fácil. Eles ficam felizes depois de ganhar uma simples partida de golfe."

Klein olhou para mim, depois riu enquanto se sentava em sua cadeira de balanço: "Dá para ver que você está muito bem ultimamente. Parece que tem gostado da vida aqui. O ar é muito bom. Eu deveria ficar aqui também."

"A sua vó escolheu bem onde ia morar. Eu não sabia as paisagens naturais por aqui eram tão bonitas." Disse, sinceramente.

"Verdade. Você imagina quantas construtoras querem construir condomínios nobres aqui? Minha avó comprou toda essa região porque estava com medo de que esses construtores viessem e destruíssem a paisagem!" Klein explicou.

Fiquei muito chocada, pois a vida de dona Leina era muito simples. Ela não era como uma mulher nobre comum e devia ter gastado muito dinheiro para comprar uma propriedade tão grande.

"Tenho uma novidade para te contar!" Klein tinha um sorriso misterioso no rosto.