POV da Bella:
Klein foi cavalheiro e abriu a porta do lado do passageiro para mim. Quando estava prestes a entrar, ouvi a voz de uma criança alta e clara atrás de mim. "Mamãe!"
Ao ouvir a criança gritando, instintivamente parei e virei a cabeça.
Um garotinho de casaco preto, com cerca de três ou quatro anos de idade, correu até mim. Ele estendeu a mão gordinha e agarrou a bainha do meu casaco. Então, chamou novamente: "Mamãe!"
Sentindo-me um pouco confusa, olhei em volta e vi que não havia ninguém por perto. Eu me agachei e olhei para o menino. Ele era bonito e tinha o corte de cabelo estilo tigela. Sorrindo, eu disse: "Menino, você se perdeu da sua mãe, foi isso?"
Ele olhou para mim sem piscar: "Você é minha mamãe!"
Fique ainda mais confusa e pensei comigo mesma: "De onde veio essa criança? Por que ele me chamou de mãe? Ele é tão adorável e está vestido de uma maneira muito elegante e descolada. À primeira vista, parecia o filho de uma família rica e provavelmente não tinha sido abandonado."
Então, Klein disse, um tanto impaciente: "Garoto, chega de brincadeiras. Vá procurar os seus pais que nós temos compromisso!"
"Não. Você é minha mãe." A criança imediatamente esfregou os olhos e começou a chorar por causa da cara que o Klein fez.
Eu era mãe, então não suportava ver uma criança chorando. Abracei o menino, olhei para o Klein e disse: "Fale baixo. Você o assustou!"
Ele imediatamente calou a boca.
Gentilmente acalmei o menino: "Não chore, a voz do tio é um pouco alta mesmo. Posso me desculpar por ele?"
"Pode!" O garotinho respondeu.
As emoções das crianças mudavam com facilidade, então eu não tinha muito com o que me preocupar.
Quando olhei para a criança com atenção, fiquei confusa.
O contorno do rosto e os traços faciais dele eram muito familiares, mas eu não conseguia me lembrar de onde o conhecia.
"Cadê os seus pais?" Achei que, como ele parecia estar perdido, os pais dele deviam estar muito preocupados. Era melhor resolver a situação o mais rápido possível.
"Meu pai está ali!" Ele apontou na direção da esquina.
Olhei na direção que ele apontou e disse ao Klein: "Espere por mim. Vou levá-lo até o pai dele."
Klein franziu a testa: "Eu vou com você."
"Não precisa. Espera aqui que eu volto já. Você trabalhou muito hoje, descanse um pouco no carro." Eu sorri, peguei a mão do menino e caminhei até a esquina.
"Garoto, qual é o seu nome?" Eu perguntei, sorrindo.
"Meu nome é Lucas." Ele repsondeu, olhando para cima.
Ao ouvir isso, eu parei.
Abaixei a cabeça para dar uma olhada nele e as minhas dúvidas foram imediatamente resolvidas.
Só nesse momento me dei conta de que essa criança se parecia muito com o Herbert, desde o contorno do rosto até os traços faciais.
Lucas? O menino que estava na minha frente era o Lucas, o filho adotivo do Herbert?
Mas, por que ele se parecia tanto com o Herbert? Ele não foi adotado? Então eles não compartilhavam o mesmo DNA, certo?
Enquanto meus pensamentos corriam soltos, meus passos já haviam me levado até a esquina.
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