POV da Bella:
Fiquei com pena do choro do Lucas, mas estava ainda mais brava com o Herbert.
"Herbert, o Lucas tem o quê? Três anos? Por favor, não use uma criança para atingir os seus objetivos. Você pode acabar prejudicando e magoando ele!"
Me agachei e segurei a mão do Lucas, que continuava puxando a minha roupa. Em tom sério, eu disse: "Eu não sou a sua mãe. Não me chame mais assim!"
Então, vi as lágrimas nos olhos do Lucas, mas decidi que não ser coração mole.
Levantei e me virei para sair.
O olhar lamentável e deprimido do Lucas me deixou muito desconfortável, mas eu disse a mim mesma que não tinha como voltar atrás e que não poderia continuar me envolvendo com o Herbert.
Assim que dei alguns passos, ouvi a voz de Herbert atrás de mim: "Bella, o Lucas é o nosso primeiro filho. O bebê não morreu quando você o deu à luz!"
Fiquei atordoada com a informação, mas não olhei para trás.
Aquela frase teve um grande impacto em mim. Perder o meu filho foi um grande golpe para mim. Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda pensava naquela criança e o meu coração ainda doía!
Afinal, era o meu primeiro filho.
Herbert continuou: "Se você quiser saber tudo, pode me procurar a qualquer momento!"
"Você acha que eu vou acreditar em você?" Virei as costas para ele e me recusei a acreditar que o que ele disse era verdade.
"Você sofre pela perda dele há mais de três anos. Quer perder toda a infância do Lucas?" Disse o Herbert.
Não consegui mais me controlar. Virei a cabeça e o Herbert e o Lucas, que eram praticamente uma cópia um do outro.
O Lucas ainda estava olhando para mim com tristeza, o que deixou o meu coração ainda mais pesado.
Fiquei parada até que eles desaparecessem do outro lado da rua, então me virei e saí.
Assim que virei a esquina, vi de longe que o Klein estava parado na frente do carro olhando na minha direção. Acelerei o passo e corri até ele.
Klein estendeu a mão para segurar o meu braço e perguntou: "Por que demorou tanto?"
Me esforcei para sorrir: "O menino não queria me deixar ir embora."
Klein franziu a testa: "Você encontrou o pai dele?"
Eu não queria mencionar o que tinha acabado de acontecer: "Os pais levaram ele embora. Vamos. Já ficamos tempo demais longe da Lucky."
"É claro." Klein não fez mais perguntas e entrou no carro comigo.
Naquela noite, deitei na cama e olhei para a Lucky, que estava dormindo, e os meus pensamentos começaram a vagar. Para ser sincera, as minhas dúvidas não tinham cessado desde que voltei.
Não precisava de um exame de DNA. Só de olhar para o Lucas dava para ver que ele é filho do Herbert. Mas, por que ele disse que o Lucas era meu filho também?
De repente, lembrei de uma coisa importante.
O aniversário do Lucas era muito próximo da data em que o meu filho nasceu e morreu.
Pensando nisso, me sentei na cama de repente. Não podia ser coincidência, não é? O Herbert teve um filho comigo e um com outra mulher na mesma época?
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