Falar aquilo de cara exigiu toda a coragem do mundo.
Se Dante não respondesse, significava que não queria, o silêncio também era uma resposta.
— Você me leva pra casa. — Disse Dante.
— Luana, você fica responsável por levar o Dante hoje. — Disse a Monica
— ...Tá bom!
Que alívio, uma nova esperança.
Monica continuou:
— Então, Sr. Dante, vou indo na frente.
Ele só assentiu.
Quando Monica saiu, Luana ficou olhando pra ele, esperando alguma resposta.
Dante não falou nada. Mexeu um pouco no celular, depois se levantou.
Luana, de olho em cada movimento, perguntou:
— Sr. Dante, vamos embora?
Dante fez um som de concordância e saiu andando.
Ele foi ao banheiro.
Luana ficou esperando na porta.
Foi aí que, distraída com seus pensamentos, só percebeu quando Henrique parou a dois metros dela.
Na hora, o olhar dela gelou.
Henrique, por sua vez, notou o jeito diferente, mas não ligou:
— Pediu demissão já?
Na hora, Luana lembrou do David, fechou o punho e respondeu:
— ...Pode ficar tranquilo, eu não vou pedir demissão nunca!
Henrique franziu a testa:
— E de onde vem essa sua coragem toda?
— Se eu desse um tapa na Júlia, você não ia pensar duas vezes antes de bater em mim também, né? Então se você encosta no meu irmão, é óbvio que eu vou peitar você. Nem preciso de coragem pra isso, é instinto!
— Se agarrou no Dante, foi? — Henrique deu aquele sorriso torto, debochado, pronto pra humilhar.
Ele nunca ouvia nada do que ela dizia.
Henrique não estava ali pra conversar, só queria despejar veneno, humilhar, diminuir.
Era só pra isso que ele vinha.
Luana ficou em silêncio por dois segundos e, de repente, deu um sorriso gelado:
— Isso mesmo, tô me agarrando ao Dante, surpreso?

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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex
A marca d'água em cima do texto, fica ruim....
Pq vcs não facilitam a vida dos leitores com pagamento em pix...