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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 196

Raquel sempre teve um certo carinho por Luana, então não se aguentou e soltou:

— Você acha que a Luana e a Sun, não seriam a mesma pessoa?

— Claro que não! A Luana já disse que conhece a Sun. Se ela soubesse que a Sun é minha ídola, teria falado logo de cara.

Júlia lançou um olhar fulminante para Raquel:

— Eu só achei que tem uma leve semelhança, vai ver a Luana imitou de propósito.

— Pode ser… Mas a Luana manda tão bem no volante. Por que você nunca comentou isso comigo?

Raquel já tinha assistido às corridas da Bianca, mas mesmo assim, gostava mais da Luana.

Se Luana correr na pista, podia ser até melhor do que a própria Bianca.

— O que ela tem de tão especial pra eu prestar atenção?

Júlia, que sempre menosprezou a Luana, agora se sentia humilhada por ela. E odiava isso:

— Ela tem duas fotos que eu não tenho e ainda ficou se exibindo, dá vontade de esganar!

Júlia estava com ódio e morrendo de inveja.

Na cabeça dela, a Luana não era digna de conhecer a Sun.

A Sun era o sol brilhando no céu dela. Já a Luana, era o reflexo da lua num esgoto. Uma no céu, a outra na lama. Só de pensar nas duas tendo qualquer relação, Júlia sentia nojo.

— Chega, vamos embora.

Raquel puxou a mão de Júlia.

— O que foi? Sai da frente! — Resmungou Júlia, irritada.

— Escuta a Luana, vai. Vamos chamar um motorista. Eu não confio em você dirigindo agora. Aliás, carro que você dirige, eu não boto nem o pé.

Júlia, orgulhosa como sempre, deu um tapa na mão de Raquel, virou as costas e entrou no carro. Manobrou com desprezo e, já sentada ao volante, olhou com desdém:

— Se você é tão medrosa assim, chama seu próprio táxi.

— Porra, você vai mesmo me largar aqui? — Protestou Raquel.

Júlia acelerou e foi em direção à rua, como se dissesse com o carro que ela jamais chamaria motorista nenhum.

Só que, antes mesmo de chegar à rua, um caminhão enorme passou buzinando bem alto.

Dois segundos depois, Júlia voltou com o carro.

Raquel olhou pra ela com cara de deboche.

Júlia lançou um olhar mortal:

— Tá olhando o quê? Chama logo o motorista.

Lucas já conhecia bem aquele jeito.

— Lembra daquela aposta que fiz com você um mês atrás?

Henrique lançou um olhar, de cara fria:

— O que você quer dizer com isso?

— Nada demais. Só me veio à cabeça… Já faz um mês desde que a Luana saiu de casa, né? — Lucas continuou. — O processo do divórcio também dura um mês. Vocês vão assinar os papéis amanhã?

Era certo que a Luana compareceria. A dúvida era se Henrique faria o mesmo.

Entre todos os amigos do Henrique, Lucas era o que mais conhecia a Luana. Também era o mais fofoqueiro. Nada de novo nisso. Mas era só tocarem no assunto do divórcio que o humor do Henrique azedava.

Ele respondeu com sarcasmo:

— Você acha que eu sou a Luana, um chiclete grudado que não consegue arrancar?

— Claro que não. A forma como você trata a Luana, todo mundo aqui já percebeu.

— Se sabe, por que ainda pergunta?

Lucas serviu mais uma dose, empurrou o copo na direção dele, e ergueu o seu para brindar. O som do choque entre os copos soou limpo e direto. Com um sorriso no canto da boca e os olhos semicerrados, Lucas falou:

— É que eu precisava comemorar a libertação do meu amigo, né?

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