Luana já conhecia bem o Bentley de Dante.
O motorista estava sempre ali, e assim que ela entrou no carro, ele simplesmente foi embora.
Ela não perguntou nada, só ficou esperando Dante voltar depois da conversa com Henrique.
Não fazia ideia do que eles poderiam ter dito.
Como não conseguia imaginar, olhou para o papel de divórcio nas mãos.
Abriu, dobrou, tornou a abrir.
Aquela mistura de sentimentos era difícil de descrever.
O que ela sabia é que aquela sensação de estar presa, de ter uma corrente invisível amarrando sua vida à de Henrique, finalmente tinha se quebrado.
Agora que se livrara do casamento com ele, ela podia enfim viver a própria vida com leveza e liberdade.
No meio de tanta coisa misturada, predominava o alívio, e, junto, uma certa euforia.
Ela sabia que depois da euforia, vem a queda. Mais cedo ou mais tarde, o humor despenca. Mas, por ora, estava feliz.
Depois de uns dez ou vinte minutos, Luana viu Dante se aproximando a passos largos.
Ergueu os olhos para ele.
Luana sempre viu Dante como alguém distante, imponente, inacessível, aquele típico chefe frio, impossível de imaginar em uma briga de rua.
Mas ver ele e Henrique trocando socos... não dava pra negar, era uma cena e tanto. Dois caras bonitos, altos, parecia até coisa de filme.
Era raro ver Dante em um estado um pouco mais bagunçado.
O sobretudo estava amarrotado, havia um hematoma no canto da boca, e alguns fios de cabelo tinham caído sobre a testa.
Seu rosto continuava impassível, mas havia algo diferente.
Normalmente, Dante era aquele homem impecável, de presença inabalável. Agora, com esse ar mais despojado, parecia bem mais real.
Luana estava no banco do carona, ia abrir a porta para sair.
Mas uma mão masculina a impediu. A porta mal tinha se entreaberto e já foi fechada com firmeza.

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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex
A marca d'água em cima do texto, fica ruim....
Pq vcs não facilitam a vida dos leitores com pagamento em pix...