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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 233

A luz suave da loja batia no rosto de Dante, e Luana não pôde deixar de notar como ele parecia ainda mais bonito sob aquela iluminação, os traços definidos, uma beleza quase surreal.

O homem brilhava tanto que ofuscava tudo ao redor.

Luana chegou a apertar os olhos, meio sem acreditar.

Ela baixou os olhos e ficou olhando aquele presente, uma lua de blocos que Dante tinha montado, peça por peça, gastando tempo ali, para alguém com o poder financeiro dele, esse presente era praticamente simbólico, mas ela sentiu o carinho e a importância por trás do gesto.

Se Dante quisesse, poderia lhe dar presentes muito mais caros, mas aí não seria apropriado, afinal, eram apenas chefe e funcionária.

O copo de vidro também era caro, mas com tudo o que aconteceu antes, Luana podia aceitar numa boa. Se Dante resolvesse pedir de volta, ela também devolveria numa boa.

Mas aquele quebra-cabeça da lua, feito por ele mesmo, valia muito mais, pelo significado, pelo esforço.

Luana pegou seu presente, quase querendo dizer a Dante que tinha ficado emocionada.

Mas não seria o caso de falar aquilo.

Sem encará-lo, agradeceu:

— Obrigada.

Dante não comentou nada, só pediu que a funcionária fizesse o embrulho. Luana foi até o caixa pagar.

Quando ela ia pegar a sacola, Dante já estava atrás dela, estendendo a mão para pegar o pacote.

O braço dele passou bem perto, e por um instante Luana quase sentiu que estava meio envolta por ele.

Discretamente, se afastou para abrir espaço.

Dante pegou a sacola e disse:

— Obrigado.

— Não há de quê, Sr. Dante.

Ele não disse mais nada. Luana voltou a segui-lo, olhando pra ele em silêncio.

Por que será que Dante tinha pedido um presente para si mesmo?

No fundo, aquele gesto serviu de lembrete, já que o chefão era tão generoso e se deixava ser útil, ela também precisava aprender a ser esperta, deveria retribuir de vez em quando, saber jogar.

Residencial Floris.

Cada um foi para sua casa.

Assim que chegou, Dante colocou o presente da Luana na prateleira de sua sala, ainda havia muitos espaços vazios, mas ele queria preencher todos, aos poucos.

Luana, por outro lado, não sabia direito onde colocar a "lua". Era pequena, não chamava tanta atenção na estante.

Achou melhor pôr no escritório.

Ele respondeu na hora, só com um emoji de boa noite, e parou por aí.

Ela gostou dessa delicadeza.

Assim não se sentia obrigada a responder, nem ficava preocupada se ele ficaria esperando.

Luana deu um tapinha de leve na própria testa, pensando que, no fim das contas, talvez fosse boa demais para o mundo.

Rua do Sul, 18.

O quarto da Lorena ficava no terceiro andar da casa, com janelas grandes em estilo retrô, bem típico da elite de Cidade H.

Mas diferente do normal, o quarto agora estava uma bagunça.

No chão, roupas amassadas de homem e de mulher, um salto estava na porta, o outro debaixo da cama.

No ar, além do cheiro de perfume, havia álcool, e outros aromas difíceis de descrever…

Lorena não estava só com dor de cabeça, mas também toda dolorida, especialmente nas costas e na cintura.

Na verdade, estava até com dificuldade de respirar, porque a mão de um homem ainda pesava sobre o seu peito.

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