Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 255

David ficou sem palavras e, sem pensar, puxou Luana de volta pra dentro de casa. A cara dele estava ainda mais feia que a dela:

— Você quer pedir desculpa pra aquele cara? Por quê?!

Luana não esperava uma reação tão exagerada e fechou mais ainda a expressão:

— Com essa rejeição toda, é porque você com certeza aprontou alguma coisa, né?

— Eu não fiz nada. — David rebateu.

Luana não acreditou nem um pouco. Pegou o celular e abriu as câmeras de segurança.

O rosto dele travou na hora. Pensou em arrancar o celular dela, mas percebeu que não adiantaria. Mais cedo ou mais tarde ela veria. Então largou de mão e confessou direto:

— Eu vi que esse tal de Dante não presta, aí dei uns cortes nele, e daí? Além disso, vocês moram só vocês dois nesse andar. Um tiozão esquisito morando ao lado, claro que eu ia me preocupar com a sua segurança. Eu tô aqui, eu sou homem, é meu dever dar uma intimidada. Eu tenho esse direito, não tenho?

Quanto mais falava, mais convicto ficava de que tinha agido certo. Na cabeça dele, não havia um pingo de problema.

Mas quando Luana ouviu a palavra tiozão, já sentiu o baque.

E, vendo no vídeo as coisas ainda piores que ele disse, o rosto dela ficou preto e branco ao mesmo tempo, alternando entre fúria e incredulidade.

David não entendeu nada e, em vez disso, se irritou primeiro:

— Tá brava por quê?

Por causa de um tiozão ela estava brigando com ele? A cara dele escureceu de vez.

Luana quase queria furar os próprios ouvidos.

“Filho já estaria indo comprar pão sozinho”, “com a sua idade”, “casado três vezes”, “vida amorosa”... e ainda aquele “. Agora dá o fora!” gritado em alto e bom som.

Cada palavra parecia cutucar os pontos mais sensíveis dela. Era demais!

Com os olhos escurecendo, e ouvindo o irmão ainda todo cheio de razão, ela bateu no braço dele, entre surpresa e raiva:

— Ele se chama Dante Siqueira, presidente do Grupo S. Além disso, é o meu chefe!

— Seu chefe… E daí? — David rebateu.

Não mudava o fato de que não gostava dele.

Luana respirou fundo.

Precisava se acalmar.

Repetiu mentalmente: É meu irmão, é meu irmão… não é um inimigo, não é um lixo encontrado na rua.

Depois de alguns segundos de autoindução, conseguiu se controlar.

E então desabafou, sem filtro:

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