Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 312

Ele olhou para o sangue escorrendo na mão e ficou paralisado.

A cabeça girou um pouco. Ele sacudiu levemente.

Quando levantou o olhar, os olhos estavam gelados:

— Sra. Lorena, com essa atitude, você não tem medo de me enfrentar?

Lorena ainda ia responder, mas Luana se levantou e a segurou.

Na lembrança dela, Luana nunca batia de frente com ninguém do círculo do Henrique. Ela achava que dessa vez também seria assim.

Mas, para sua surpresa, Luana pegou outro copo e jogou direto no corpo de Vítor. A água molhou toda a roupa dele.

Lorena ficou chocada.

O olhar da Luana estava cheio de fúria, até mais afiado que o dela. Lorena costumava se guiar pela lógica, mas Luana sempre fazia tudo com intensidade, por isso, quando ficava brava, o impacto era muito maior.

Fazia tempo que Lorena não via aquele lado da Luana.

Vítor olhou para si mesmo, todo ensopado, e se levantou num pulo, encarando Luana com raiva:

— Eu só tava relevando por consideração ao Henrique. Agora que vocês se divorciaram, você tem coragem de me afrontar?

— Não só tenho coragem, como exijo que peça desculpas. Pra mim e pra Lorena!

Vítor estava dividido entre surpresa e fúria.

O que o chocava era o fato da Luana, que antes vivia na sombra do Henrique, agora ter coragem de enfrentá-lo. Ela não passava de uma mulher que forçou a entrada numa família rica, de onde vinha tanta audácia?

E o que o irritava era essa pose fingida dela, essa arrogância que parecia natural, aquilo dava nos nervos!

— Tá sonhando! — Vítor sacudiu as gotas d’água do corpo. — Sra. Lorena, não temos mais o que conversar!

Largou a frase como uma bomba e saiu com o rosto fechado.

Assim que a porta se fechou, Lorena rangeu os dentes de raiva:

— Ai, que ódio! Queria dar duas tapas bem dadas nele! Se o Sr. Breno tiver coragem de entregar os negócios da família pra um imbecil desses, ele vai destruir tudo antes mesmo do enterro do próprio pai!

— Você encontra muito esse tipo de situação nesses jantares de negócios? — Luana perguntou.

— Muito. Muito mais do que deveria. Não importa o quanto a gente cresça, sempre tem uns malucos assim. No fim, a gente se acostuma a engolir a raiva.

O rosto da Luana ficou mais fechado.

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