Mas, no fundo do coração de Luana, Lorena era uma presença única.
Luana nunca tinha pensado em depender de ninguém, mas estava disposta a abrir mão de tudo para poder se apoiar nela.
E também tinha forças para ser o apoio de Lorena.
As duas se protegiam mutuamente, não importava o que acontecesse, sempre estariam uma atrás da outra.
— Quando a gente ficar velha, só nós duas vamos dar a volta ao mundo. — Disse Luana.
— Combinado, eu fico com você até a morte.
As duas beberam juntas, falando do futuro, como nos tempos da faculdade. Só que agora já não eram mais as mesmas de antes.
Estavam mais maduras, mais confiantes. O futuro estava bem diante delas.
...
Ninguém sabia quanto tempo tinham bebido, até que Luana recebeu uma ligação de Dante.
A voz dele soou pelo telefone:
— Já cheguei.
Depois da morte da mãe, Luana tinha treinado sua resistência ao álcool. Até que bebia bem, mas naquela noite estava realmente um pouco bêbada. Ter alguém para buscá-la era mais seguro.
— Eu... eu tô no camarote 16. — Respondeu.
Lorena, igualmente bêbada, perguntou:
— Tá falando com quem?
Luana desligou o telefone:
— Dante.
— Ele veio te buscar?
— Sim, pedi pra ele te levar pra casa primeiro.
— Luana, você é demais. — Murmurou Lorena, passando a mão no rosto dela. — Até o Dante virou seu motorista.
Alguém bateu na porta.
— Chegou. — Disse Luana, pedindo que ela não falasse besteira. — Vamos juntas.
As duas aguentavam bem a bebida. Mesmo bêbadas, não faziam escândalo. Só que o olhar já não era tão lúcido, e a cabeça oscilava entre clareza e confusão.
A porta se abriu e Luana viu Dante todo de preto.



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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex
A marca d'água em cima do texto, fica ruim....
Pq vcs não facilitam a vida dos leitores com pagamento em pix...