Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 466

A voz de Henrique suavizou:

— Onde você tá?

— Esperem por mim na casa velha, não vou demorar.

Com todos reunidos, era certo que Luana apareceria.

Ela mesma temia deixar o lugar vazio.

À tarde, no entanto, não ficou à toa. Passou na empresa, conversou com o vice sobre atores e celebridades que queriam contratar. Afinal, estrelas eram os clientes deles.

— Não vai demorar? Eu fiquei o dia todo te esperando! Luana, fez de propósito, não foi?!

Ela ouviu a raiva na voz dele, mas não se importou.

Já não brigava mais como antes, não acusava, não fazia escândalo.

— Não. — Ela soltou apenas uma frase, de forma leve.

Henrique ficou mesmo furioso, a ponto de nem conseguir discutir.

Só pôde engolir a raiva e sentir o fogo aumentar ainda mais diante daquelas três palavrinhas jogadas com leveza.

Luana estava impossível!

Henrique, tomado pela frustração, disse com raiva contida:

— Está bem, eu vou esperar por você!

Luana encarou o celular desligado sem dar maior importância.

Na mente, passou em revista cada membro da família Ribeiro.

Por causa do casamento escondido, somado ao desentendimento com Henrique, convivera pouco com eles.

Com quem tinha mais contato era Ângelo, Cecília e Júlia.

Os outros filhos de Álvaro, raramente via, talvez uma vez por ano.

Henrique tinha se tornado presidente do Grupo Ribeiro porque Ângelo não tinha pulso para comandar algo tão grande, além de capacidade limitada.

E, entre os da mesma geração, nenhum se comparava a Henrique.

Era, sem dúvida, o mais brilhante.

A família inteira não chegava ao nível dele, e isso lhe dava prestígio.

Orgulhoso, temia perder a imagem.

Não falar em divórcio talvez fosse mesmo medo de perder a empregada perfeita, a ponto de, de forma inédita, dizer palavras para tentar reconquistá-la.

Ou talvez fosse apenas porque achava vergonhoso e não queria tocar no assunto.

Mas dessa vez, não era Henrique quem decidia.

No passado, Luana sempre cedia em tudo para ele, mas agora era ele quem teria de ceder a ela.

Não, ele certamente não conseguiria se submeter de verdade.

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