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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 601

Luana desligou a ligação e, logo em seguida, ligou para David. Mas não conseguiu.

Depois tentou Tiago, e dessa vez ele atendeu.

Luana explicou o motivo da ligação.

Tiago ficou totalmente confuso:

— O David marcou hoje depois do trabalho com um parceiro de negócios. Eu não tive nenhum contato com ele. Como assim briga? Com quem?

— Tá bom, entendi. Se o David tá bem, você não precisa se preocupar. Eu vou atrás dele.

Luana desligou.

David só tinha visto Júlia uma vez, no asilo da avó. Os dois trocaram algumas farpas, mas não eram próximos.

Se David visse Júlia, com certeza daria a volta. E Júlia, com aquele gênio de filha mimada, devia até achar um incômodo olhar mais de uma vez pra ele. Como poderiam ter brigado?

David tinha um temperamento difícil, mas sabia se controlar. O que ele falava e o que fazia eram duas coisas diferentes. Nunca se ouviu falar que tivesse batido em mulher. Pelo contrário, com tanta força sobrando, ele costumava usá-la para fazer o bem, embora sempre com aquele jeito frio.

Luana lembrou de uma coisa.

Júlia tinha sido castigada por Álvaro e ficou meio mês presa na casa velha.

Provavelmente já tinha saído.

Será que ela estava tão sufocada que quis descontar em alguém?

Mas, se fosse pra descontar, devia ser nela, não em David, com quem não tinha qualquer relação.

Talvez os dois tivessem se esbarrado por acaso, bem no dia em que Júlia estava de mau humor, trocaram umas palavras e acabou em briga.

Só que, de qualquer forma, quem saiu ferida foi Júlia.

Aquilo certamente não ia terminar bem.

Luana precisava ir até lá.

Depois de comentar rapidamente com Paulina, pegou o carro e foi direto ao hospital cujo endereço Amanda havia mandado.

Não era longe, logo chegou.

Na sala de emergência, o médico cuidava do corte de Júlia. Do lado de fora estavam Amanda e vários riquinhos com cara de derrotados, todos obviamente do grupo de Júlia.

David se largou na cadeira do corredor, pernas abertas, olhos fechados, descansando. Mesmo de olhos fechados, o ar selvagem de lobo ainda não tinha se dissipado do rosto dela.

Os riquinhos ali do lado rangiam os dentes de raiva de David, mas ninguém ousava chegar perto.

David franziu o cenho:

— Vai embora.

— Já que eu vim, não vou sair. — Luana insistiu. — Por que brigou?

David percebeu que ela não ia embora, então levantou o queixo na direção dos riquinhos:

— Também não sei como, de repente, fui arrastado por um bando desses. Eles sabem melhor do que eu. — Depois puxou o canto da boca, em deboche. — Ou melhor, você devia perguntar lá dentro. Não sei que loucura ela teve pra vir me provocar.

Luana ergueu os olhos para os riquinhos.

Eram todos jovens. Mas, como os azarados eram eles dessa vez, cada um parecia claramente nervoso.

A situação estava clara.

Foi Júlia quem arrumou encrenca com David primeiro.

— Como foi que ela se machucou?

— Ela tentou me acertar com um taco de beisebol. Eu tomei o taco e a assustei. Ela caiu sozinha. Aquela área é industrial, o chão tá cheio de ferro jogado fora. Ela cortou o braço, uns quatro centímetros de ferida. — David narrou sem emoção, e no fim, soltou uma risada seca.

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