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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 662

Ela pegou uma das fotos com uma orca e leu o horário e o local anotados no verso.

— Por que você tirou tantas?

Dante olhou as roupas que Luana vestia, caminhou até ela e pegou outra foto. Ao virar e ver o registro de data e lugar, conseguiu se lembrar daquele dia.

— Eu gosto de olhar o mar. Sempre que vou à praia, acabo fotografando. O horário e o local, anoto por costume... não sei bem o motivo. Depois da primeira vez que fiz isso, virou hábito.

— Você tem algum tipo de apego ao mar?

— Um acidente... e eu acabei me apaixonando por ele. — Respondeu Dante, voltando o olhar para Luana.

Sempre que via o mar, lembrava-se dela vagando pela praia. Cada foto que tirava representava uma lembrança dela.

Naquela época, Dante ainda não entendia bem o que sentia. Achava que era apenas como encontrar algo marcante, algo que, sempre que se relacionava com outra lembrança, voltava à mente.

Com o tempo, como isso acontecia com frequência, ele acabou tirando uma foto.

Mas, olhando agora, percebia que aquilo tinha um significado especial, quase poético.

Luana assentiu, pousando a foto de volta. Então virou-se e segurou a mão dele, acariciando a palma.

— Já tá tarde... o que você tava fazendo?

Dante se aproximou, e ela instintivamente recuou, um lampejo de culpa passando pelos olhos. Tinha tomado banho e lavado o cabelo, então forçou uma expressão natural, esperando que ele a abraçasse.

O grande executivo podia parecer frio, mas adorava abraçá-la, talvez sofresse de carência de contato.

Mas, dessa vez, ele não a abraçou. Sentiu o cheiro do cabelo dela, deu um beijo em seu rosto e se endireitou, firme como uma parede à frente dela.

Ergueu o queixo de Luana, o olhar afiado:

— O shampoo, o sabonete e a roupa... não têm o cheiro de casa. Onde você esteve?

Luana raramente fazia “coisas erradas”, mas dessa vez foi pega de cara. Conhecia bem o jeito dominador de Dante, se ficasse calada, ele acabaria arrancando a verdade dela de qualquer jeito. Então, meio verdade, meio mentira, disse:

— Eu fui na casa da Lorena. A gente comeu uma comida bem temperada, comecei a suar e me senti mal, então tomei um banho...

— Mentira. — Cortou ele, sem lhe dar chance de continuar. — Tá tão nervosa... deve saber que fez algo errado.

Luana não queria ouvir sermão. Segurou a mão dele e a guiou até a própria cintura, aproximando-se dele num abraço:

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