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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 672

Como não tinham realmente ido até o fim, Luana não estava exatamente cansada, só que, por ser a primeira vez que sentia algo assim, o corpo dela parecia não aguentar muito. Agora, qualquer toque era muito mais sensível que o normal.

Além disso, depois daquilo, Dante foi quem cuidou de lavar o suor e todos os vestígios que restaram no corpo dela. Ela não precisou mover um dedo, foi uma sensação de conforto absurdo.

Luana olhou para Dante, que ainda se ocupava de um lado para o outro.

Quando pensava nisso, o rosto dela esquentava. Aquele grande executivo, sempre cheio de elegância e inacessível aos olhos dos outros...

Ela, sim, estava sem graça. Ele, por outro lado, parecia não ligar nem um pouco. Um completo sem-vergonha.

Luana conhecia Dante há tanto tempo que já suspeitava, se ele resolvesse se disfarçar, os outros jamais perceberiam.

Afinal, ele era absurdamente astuto.

— Gostou? — Perguntou Dante, ao notar que ela não parava de olhar pra ele.

— Se eu soubesse que era tão bom assim, teria deixado você me ajudar no banho desde o começo. Assim eu nem mexia um dedo e virava uma inútil feliz.

Luana nunca teve esse tipo de experiência. Desde pequena, por causa da rigidez da Sra. Janaina, ela tinha sido criada para ser independente em tudo, nunca manhosa.

Dante lançou um olhar na direção dela:

— Eu achei que você estava falando da outra coisa... hum...

Luana cobriu a boca dele com a mão.

E, de novo, Dante aproveitou para beijar a palma dela.

— Para de falar besteira! Eu tô falando só do banho!

Dante beijou a palma dela outra vez.

Luana sentiu cócegas e acabou soltando a mão.

— Eu sei. — Disse ele. — Eu posso te ajudar a tomar banho sempre que quiser.

Luana olhou o relógio, ainda não eram dez horas.

— Já que não vai ter nada, eu quero dormir mais um pouco. Dormi super tarde ontem.

Dante secou o corpo dela, ajudou-a a vestir o roupão do hotel e pediu o café da manhã.

Luana só queria deitar logo, mas ele insistiu até que ela comesse antes de descansar.

Ela não chegou a dormir de verdade, só queria ficar ali colada nele. Depois do que tinham feito, se sentia grudada, naturalmente próxima, querendo o calor do corpo dele. Era um tipo de intimidade diferente de qualquer outra.

Aniversário também era descanso, dois dias de pausa merecida. Dante, como ela, se permitia aproveitar o tempo sem pressa.

Além do mais, ele nunca foi aquele tipo de executivo preso a regras, sempre soube quebrar padrões e achar prazer nas pequenas coisas.

Dante se virou de repente, prendendo-a sob o corpo, e começou a beijá-la e lambê-la, dos lábios até o pescoço.

As mãos dele apertaram de leve.

— O que te fez pensar em me dar o bracelete? — Perguntou ele, curioso.

Luana segurou a mão dele.

— Se continuar apertando assim, não vai dar.

Afinal, não tinham tempo para mais nada além de algumas carícias.

— Está mais sensível do que antes?

— ... Culpa sua.

— É, eu sei. Foi mal.

Luana simplesmente não conseguia lidar com ele, assim que conseguia o que queria, perdia toda a vontade de brigar.

Na verdade, adorava esse jeito dele. Passou os dedos pelo pulso dele e disse:

— Da outra vez eu senti aqui uma cicatriz que ainda não sumiu completamente. Perguntei e você disse que foi um acidente de infância. Tantos anos e ela ainda está aí... deve ter sido grave, né? O bracelete é pra cobrir um pouco, simbolicamente. Mas, se quiser guardar, continuar usando relógio, tanto faz... Foi por isso que eu quis te dar ele.

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