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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 90

O Sr. Barros aceitou a explicação, mas logo notou que Luana havia lançado dois olhares na direção de Henrique.

Sorrindo, comentou:

— Ele ama mesmo a esposa, hein? Apresentar pessoalmente a mulher para os figurões mais poderosos... Ouvi dizer que, se a Sra. Ribeiro quiser tocar um projeto, basta um telefonema que já tem gente pronta pra investir. Homem que trata bem a esposa sempre se dá bem. Quem maltrata, só se ferra. Henrique vai ter uma vida inteira de sucesso, com certeza.

Disse isso… e não ouviu resposta.

— Srta. Luana?

— Fique à vontade, Sr. Barros. — Respondeu ela, com um leve sorriso.

Ele ficou meio confuso.

Ela tinha se irritado de novo?

Vendo que ainda ia demorar pro Dante encerrar, Luana aproveitou e foi buscar um copo de água.

De longe, ela avistou o veterano Hélio Montenegro, cercado por um grupo de admiradores, uma verdadeira lenda viva no meio artístico.

Luana tinha frequentado suas aulas de pintura quando era criança, levada pela mãe. Era, tecnicamente, sua aluna.

Mas fazia tantos anos… provavelmente ele nem lembrava dela.

Ela pensava se devia ir lá dar um oi, quando de repente uma mão puxou seu braço, levando-a para perto de um quarto semi-isolado.

Ao ver Júlia, Luana virou-se na mesma hora pra ir embora.

— Luana, você para agora!

Mas ela nem deu ouvidos.

Júlia ficou parada, chocada, e quando percebeu, saiu correndo atrás dela.

Luana, com toda calma do mundo, deu uma volta completa no salão.

E aquela mimada, feito uma gata sendo levada pra vacinar, não desistiu.

Uma volta.

Outra volta.

Metade dos convidados já tinha ido embora.

E Júlia ainda estava ali, mordendo os calcanhares dela.

Luana soltou um suspiro.

Foi obrigada a parar.

— Você tá fazendo isso de propósito, né? — Júlia esbravejou. — Agora você nem se dá mais o trabalho de me olhar?

— Pode entender assim, se quiser.

— Sua…!

Quase bateu nela.

Raquel a segurou.

Júlia olhou em volta, tinha pouca gente, mas Dante estava ali perto.

Ela não ousava arriscar.

— O que você quer? — Perguntou Luana.

— Você é secretária daquele cara? — Júlia perguntou com rispidez.

— Trabalho no Grupo S faz quase três anos.

Júlia ficou em choque.

Ela se virou.

Júlia estava ali, com um sorrisinho perverso no rosto, atirou metade da taça de vinho tinto bem no vestido branco dela.

O líquido se espalhou na hora.

Frente e verso, tudo manchado.

Júlia apontou o dedo pra ela e gritou:

— Luana, eu me segurei demais essa noite! Foi você quem pediu. A cara de pau é toda sua. Então aguenta! Da próxima vez que me tratar assim, eu vou te derrubar de verdade! E meu irmão também não vai te perdoar!

Luana respirou fundo, tentando se conter.

Pensou nas possíveis consequências.

Mas… ainda assim… a mão começou a se erguer pra dar um tapa.

Só que, de repente, algo a fez parar.

Sentiu um calor nos ombros.

Olhou pra baixo.

Estava coberta por um terno escuro.

Virou o rosto.

Dante estava parado atrás dela. Ninguém percebeu quando ele chegou.

A Júlia, que até um segundo atrás estava explodindo de ódio, ficou branca como papel.

Congelada. Como se tivesse visto um fantasma.

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