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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 93

Leandro ficou parado por um instante, mas logo abriu um sorriso malicioso e arrastou Igor pro carro.

Deu alguns passos, mas voltou.

Também puxou André, resmungando:

— Será que dá pra ser mais esperto, não?

André ficou calado.

Quem mandou o Leandro ser tão rápido no gatilho de cupido?

Pena que tentou juntar o par errado!

Luana olhou para Dante, sem entender nada.

Ele só disse três palavras:

— Entra no carro.

Luana entrou no banco do passageiro da Bentley de Dante, enquanto o motorista seguia o carro do Igor.

De repente, Dante mandou:

— Para o carro.

O carro encostou.

Pelo retrovisor, Luana cruzou o olhar com Dante.

Ele disse:

— Desce.

Luana saiu na hora e foi até a janela dele.

Dante abaixou o vidro.

Luana ainda olhava para ele, confusa. Até aquele momento, não fazia ideia do que Dante pretendia.

Na sequência, ouviu a voz grave dele:

— Qualquer dano causado durante o expediente é responsabilidade da empresa. Vai ao shopping e compra uma roupa nova.

Ele estendeu um cartão preto pra ela.

— A senha é seis números um.

Uma roupa só, Luana não queria aceitar o dinheiro dele, ainda mais depois de ele ter acabado de a defender.

Ela ia recusar, mas olhou nos olhos dele, aquele olhar escuro, intenso, que não deixava espaço pra discussão.

Não teve escolha.

Pegou o cartão da mão dele e agradeceu antes de entrar no shopping.

Depois de andar alguns passos, voltou:

— Dante, seu terno…

Sem nem olhar, ele respondeu:

— Tá sujo.

Maníaco por limpeza!

Luana não insistiu.

No começo, apressou o passo, com medo de fazer Dante esperar, mas logo lembrou que Leandro tinha dito que eles ainda tinham outro compromisso à noite. Dante certamente não ia ficar ali só esperando.

Apertou o cartão entre os dedos. O plástico estava frio, mas parecia até queimar sua mão.

— Só vou atender o telefone.

Ela resolveu o assunto com o motorista o mais rápido possível e entrou no carro do Dante.

— Desculpa, achei que você não fosse me esperar. Por isso demorei e chamei um Uber. — Explicou Luana.

— Eu disse que não ia esperar?

Luana ficou sem palavras.

Nos últimos três anos, Henrique nunca tinha esperado por ela. Já tinha se acostumado a sair e resolver tudo sozinha, então quando comprou a roupa, logo chamou o carro.

— A culpa foi minha por não ter pensado nisso.

Dante perguntou de novo:

— Mesmo? Não passou pela sua cabeça?

Luana demorou um segundo para entender que ele estava querendo cobrar por ter sido “usado” por ela.

— Passou, sim.

Dante mandou o motorista seguir viagem.

Luana olhou pela janela, vendo a paisagem passar. Sabia que Dante, a qualquer momento, poderia impor uma punição, talvez algo que ela nem conseguiria aguentar.

Mas, estranhamente, não sentia medo.

Pelo contrário, algo dentro dela parecia tranquilo, como se, de repente, uma pessoa pessimista tivesse começado a se sentir otimista sem motivo, era até estranho pensar assim.

Dante, sentado logo atrás, conseguia ver o queixo tenso dela.

Queria fingir que não notava, mas não conseguia:

— Tá com medo?

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