MONALISA
— Você entendeu? — Mamãe perguntou e eu assenti afirmativamente.
— Sim, mamãe.
— Ele é o nosso...
— Mamãe, eu vou me atrasar para as aulas. Você já me disse várias vezes. Vou ser educada e respeitosa com ele.
— Ótimo. Você vai voltar para casa hoje à noite? — Mamãe me perguntou.
— Eu realmente não sei ainda...
— Não desperdice seu tempo livre passeando com seus amigos. Apenas volte para casa e fique comigo, tá? — Ela pediu.
— Tudo bem. Eu vou apenas voltar para casa. — Respondi e me inclinei, beijando-a em ambas as bochechas antes de me afastar e me despedir.
Saí de casa com minha bolsa na mão. Era um novo dia e eu estava fazendo o meu melhor para não pensar no que tinha acontecido na noite anterior.
Mamãe me disse que ele tinha acabado de retornar ao país ontem e estava se mudando para a mansão em frente à nossa.
Olhei para a bela e enorme mansão que ficava em frente à nossa casa e assenti firmemente. Para possuir aquela mansão e toda essa propriedade, aquele homem tinha que ser um bilionário.
Afastei os pensamentos sobre ele da minha cabeça mais uma vez e segui para a escola.
— O Leon realmente terminou com você? — Francesca, minha melhor amiga, perguntou em sussurro.
— Sim, vamos falar sobre isso quando a aula terminar — sussurrei de volta para ela.
— Esse miserável. Como ele pôde? — Francesca bufou e voltou sua atenção para o professor.
A aula estava quase terminada e eu podia ver que Francesca mal podia esperar por isso. Em questão de minutos, a aula foi concluída e o professor saiu da sala.
— Me conte, Lisa — Francesca imediatamente se virou para me encarar e suspirei suavemente.
— Ele disse que eu sou muito... — Olhei ao redor.
— Talvez devêssemos visitar a cantina e falar sobre isso lá — Disse, me levantando.
Francesca fez o mesmo e nós duas fomos para a cantina, com Francesca reclamando sobre como ela ia despedaçar o corpo de Leon por terminar comigo.
Finalmente nos instalamos na cantina, pedimos duas xícaras de café e nos preparamos para conversar.
— Então, Leon disse que sou muito insensível ao toque de um homem e que eu deveria me tornar uma freira virgem logo. — Dei de ombros e tomei um pouco do meu café.
— O quê?! Esse miserável acha que é alguma coisa? Ele deveria se considerar sortudo por você ter concordado em namorar com ele em primeiro lugar. Ele está muito, muito, muito abaixo do seu nível — Francesca respondeu.
— Sabe de uma coisa? Eu tenho uma ideia — Francesca disse enquanto eu colocava a xícara de café na mesa.
— Que ideia é essa?
— Você tem que sair com outra pessoa. Alguém mais atraente que Leon. Aposto que é culpa dele se você não se sente excitada com ele. Apenas encontre outro cara que te excite e...
Eu não conseguia mais ouvir o que Francesca estava dizendo, pois suas palavras anteriores se repetiam na minha cabeça.
“Outro cara que me excite...”
Eu só conseguia pensar em uma pessoa. A pessoa que eu nem sequer deveria estar pensando.
— Lisa? Você está me ouvindo? — Ela bateu na mesa e eu me assustei.
— Sim? Sim, estou. Estou ouvindo.
— Não parece. Você está tão arrasada com o término? — Seu rosto ficou suave e emocional.
— Não exatamente. — Murmurei.
— Claro, você não deve estar tão magoada. Vocês só namoraram por três ou quatro meses na verdade, certo? Mas você ficou distraída, no que estava pensando? — Francesca perguntou.
— Nada. Nada mesmo — respondi, não querendo voltar a pensar na noite anterior.
— Posso te apresentar a um cara novo. Ele é muito atraente! Um dos caras mais atraentes da universidade no momento! — Ela disse para mim.
— Mesmo?
— Sim. Tenho certeza de que você vai ficar excitada só de vê-lo — Francesca riu.
— Espero que sim — murmurei.
— Vou te apresentar a ele amanhã. Prepare-se para perder a virgindade da forma mais doce possível, Lisa.
Pressionei minhas coxas rapidamente e olhei para o outro lado.
Continuei olhando para o outro lado até sentir ele perto de mim, perto o suficiente para que minhas narinas sentissem o cheiro de seu perfume.
Engoli em seco e me virei para encará-lo.
— Olá, Sr. Devine — Eu lhe dei um sorriso super estranho. — Minha mãe pediu para lhe entregar esses bolinhos. Ela acabou de fazê-los e... — Eu pressionei os lábios, sem saber o que mais dizer. Estar ao lado desse homem me deixava sem palavras.
— A noite passada foi um erro. Eu te confundi com outra pessoa e, por mais que não saiba por que você entrou na brincadeira, ainda quero que esqueçamos. Como se nunca tivesse acontecido — ele disse para mim e me afastei dois passos dele, para poder falar melhor, longe de toda aquela... sensualidade.
— Eu não quis entrar na brincadeira e geralmente não sou assim... — Eu não sabia por que senti a necessidade de esclarecer. — A noite passada simplesmente aconteceu. Eu não estava no meu estado mental certo e estou feliz que as coisas não tenham ido além do que foram — olhei de volta para seu pau, incapaz de evitar.
— Lisa, meus olhos estão aqui em cima — Disse e rapidamente olhei de volta para seu rosto.
— Quero deixar as coisas claras entre nós. Você será como uma filha para mim e eu serei como um pai para você. — Ele disse e, imediatamente após ele dizer essas palavras, só conseguia pensar em uma outra palavra...
Papai.
Não sei se esse pensamento era inocente ou completamente impróprio, mas minha boca tagarela soltou algumas palavras insensatas.
— Se você é como um pai para mim, então posso te chamar de papai? — perguntei e o ouvir gemer profundamente.
No segundo seguinte, ele me puxou para mais perto de si, fazendo o prato de bolinhos em minhas mãos cair e, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa... O que, na verdade, eu não estava tentando fazer nada.
Ele se inclinou até minha altura e tomou meus lábios nos seus e nossa! Seus lábios se encaixavam perfeitamente nos meus.
A noite passada foi a primeira vez que chupei e lambi um pau, mas não foi a primeira vez que beijei, mas foi a melhor vez que beijei! Eu tinha ouvido histórias de garotas ficando com as pernas bambas enquanto beijavam, mas nunca tinha sentido isso, porém, com esse homem que era bem mais velho que eu, sentir minhas pernas fraquejando.
Seus lábios roçaram nos meus com força e com um toque de possessividade, seu braço em volta da minha cintura me puxando ainda mais para perto de seu corpo e foi aí que percebi! Esse homem estava excitado! Seu pau grande pressionava minha barriga agora enquanto sua língua encontrava seu caminho para minha boca.
Jogando a cautela para o ar, movi meus braços para seus ombros largos e fortes e o beijei de volta, mas ele dominou o beijo, sua língua se chocando contra a minha. Seu beijo parecia me devorar e sua mão em minha cintura agora estava percorrendo minha bunda enquanto sugava meus lábios e depois partia para minha língua, sugando o gosto do suco de maçã que eu havia tomado antes de vir para cá.
Deixei escapar um gemido suave no beijo, esfreguei contra sua ereção e ouvi ele soltar um rosnado baixo e profundo que só fez minha buceta ficar mais excitada, mas, no segundo seguinte, ele se afastou do beijo e segurou meu queixo com sua mão direita enquanto sua mão esquerda permanecia em minha nádega.
— Não me chame de papai na próxima vez — sua mão apertou minhas nádegas e, ignorando a expressão séria em seu rosto, gemi novamente. — Droga, saia — ele se afastou completamente de mim e virou as costas.
Mas eu queria mais desse homem. Esse homem que me deixava tão excitada sem precisar tentar.
Eu queria que ele fosse o primeiro homem a me penetrar.
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