Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 107

Gabriel torceu os lábios, incapaz de concordar em como ela havia chamado com ele.

- Por falar nisso, o capanga não é tão bonito quanto você, ele está sempre com o rosto fechado, assim. - Luciana começou a imitar Gabriel, enquanto o via se dirigindo ao carro.

Ela deu um tapinha no lugar ao seu lado e disse:

- Garotão, você é bonitinho, quer que eu cuide de você? - Gabriel estava prestes a recusar, mas Luciana acrescentou. - Eu sou a melhor em cuidar de homens ingratos. O último que eu cuidei ficou gordo e forte...

Gabriel:

- Não quero te dar atenção.

Patrícia não esperava encontrar Teófilo ali, mas logo reprimiu sua ansiedade e perguntou calmamente:

- E quanto a Luciana...

Ele apagou o cigarro e disse palavra por palavra:

- Gabriel a levará para casa.

Ela não estava preocupada com o caráter de Gabriel, o problema era o que estava acontecendo entre ela e Teófilo?

Com as mãos nos bolsos, pequenos flocos de neve dançavam suavemente ao seu redor, criando uma cena deslumbrante.

Ele olhou para Patrícia e disse:

- Vamos conversar?

Patrícia nem sequer lançou um olhar para ele e respondeu:

- Sr. Teófilo, tenho sido muito comportada ultimamente, não tive contato com nenhum homem, até mesmo excluí Roberto dos meus amigos. Se algum mosquito se aproxima de mim, eu fujo para longe.

- Então você também me excluiu? - Teófilo rangeu os dentes.

- Seu número não foi excluído. Ainda posso estar disponível quando você chamar.

- Patrícia.

- Não precisa me acompanhar, Sr. Teófilo. O carro que chamei chegou.

Patrícia entrou no carro como se estivesse fugindo.

Quando estava prestes a fechar a porta, uma mão masculina se estendeu, e um relógio de pulso brilhava sob a luz da rua, valia oito milhões.

Teófilo era alto, com uma figura imponente ao lado do carro, bloqueando a luz dos postes atrás dele.

Grandes flocos de neve caíam elegantemente sob a luz dos postes, acumulando-se nos ombros e na cabeça dele em um instante.

O braço dele ficou preso na borda da porta do carro e uma aura dominante se dirigiu implacavelmente a Patrícia.

Naquela noite, Patrícia permaneceu tensa, temendo retaliações.

Teófilo, que finalmente havia se acalmado por alguns dias, viu-se confrontado com a inquietação de Mariana.

Pouco tempo depois, Patrícia soube que Mariana planejava nivelar a Casa dos Bastos e transformá-la em uma fazenda de criação e abate de animais.

Luciana ficou furiosa e xingou por uma hora inteira:

- Ela é o demônio? Que mulher desprezível! Se não fosse pelo fato de que a área não pode ser usada como um crematório, eu aposto que ela se especializaria em incomodar os mortos. Isso não é nojento para você?

O rosto de Patrícia ficou sério.

Mariana realmente era cruel.

A Casa dos Bastos não seria vendida ou habitada, em vez disso, seria usada para perturbar as pessoas.

Originalmente, tanto o uso comercial quanto residencial seriam aceitáveis.

No entanto, o problema era que no quintal não só havia o ancestral templo da família Bastos, mas também o túmulo do ancião da família Bastos, enterrado há cem anos pelos antepassados.

Inicialmente, a Casa dos Bastos deveria ter sido realocada, mas um monge disse que não poderia ser mexido, se fosse movido, o feng shui seria quebrado, então ficou como estava.

Patrícia não se importava com feng shui, e não se importava com as intenções de Mariana em relação a ela, mas quando se tratava de mexer no túmulo ancestral da família Bastos, ela não podia ficar de braços cruzados.