Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 131

- Cala a boca.

- Teo, eu sou a mais adequada para você, somos do mesmo nível social. A Patrícia gosta apenas do seu dinheiro, basta dar a ela dinheiro, qualquer um serve.

Teófilo a ignorou e saiu.

Mariana, irritada, segurou um copo de vinho e se dirigiu para o outro lado, sussurrando algo no ouvido de Lavínia.

Lavínia, acostumada a falar muito, mas sem experiência prática, ficou um pouco nervosa:

- É isso mesmo?

Mariana riu:

- Lavínia, na verdade, sempre confiei em você, acho que você é alguém capaz de lidar com coisas importantes. Se você fizer bem isso por mim, posso garantir um lugar para a família Andrade na Esperança Saúde Hospitalar.

- Mari, pode confiar, não vou te decepcionar.

Mariana sorriu satisfeita.

A ganância pelo dinheiro leva à morte, é a realidade.

Patrícia, como você pretende competir comigo de mãos vazias?

Depois de um tempo sentados, Patrícia e Daniel levantaram-se.

Daniel, muito atencioso, propôs:

- O show ainda não começou e o buffet no navio é bom. Que tal comermos juntos? Há muitas coisas sobre Branquinha que eu ainda não compartilhei com você.

Patrícia verificou o horário e concordou, ainda era cedo para uma refeição formal:

- Está bem.

Os dois foram juntos ao restaurante e Teófilo mal conseguia tirar os olhos dela.

Patrícia, você é corajosa!

Ele já estava se arrependendo de ter deixado Patrícia sair.

Ele sabia que onde quer que ela estivesse, seria o centro das atenções.

Teófilo resmungou friamente:

- Descubra de onde aquele rapaz surgiu.

- Sim, Sr. Teófilo.

O som do violino enchia o restaurante, com mil tipos de comidas de diferentes países.

Daniel foi até a área de sobremesas e pegou vários pedaços de mousse para ela, dizendo:

- Lembro-me que você costumava adorar bolo.

Ela se lembrou do ano passado, neste dia, também estava nevando muito.

Mariana e ela estavam no convés, Mariana com um sorriso arrogante nos lábios disse:

- Patrícia, que tal fazermos uma aposta? Se ambos caírem no mar ao mesmo tempo, quem Teo salvaria?

Só de pensar na cena, Patrícia sentiu uma dor aguda.

Ela segurava com força a grade, com uma expressão de agonia nos olhos.

Sua expressão assustou Daniel.

- Srta. Patrícia, o que aconteceu?

Os pensamentos de Patrícia se afastaram daquela memória dolorosa.

Olhando para o vasto oceano aos seus pés, que na escuridão da noite parecia um monstro prestes a devorar tudo, ela suavizou a dor em seus olhos:

- Daniel, Branquinha não tem muito tempo de vida, ela já é uma gata idosa.

Daniel, confuso, olhou para ela:

- Então eu vou cuidar bem dela, irmã, fique tranquila.

- Se ela morrer, por favor, leve-a de volta e a enterre sob a árvore de ameixas na Casa dos Bastos.