Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 174

À medida que passavam por Danilo e Douglas, as duas crianças olhavam para ela com emoções de despedida.

Patrícia sorriu levemente para eles em um gesto reconfortante.

Marcos permanecia em silêncio, observando-a enquanto ela embarcava no helicóptero, ele sabia que aquele não era o momento. Teófilo não podia morrer ali, ele não podia trazer problemas para a ilha.

Mas, uma vez fora da ilha...

Nos olhos de Marcos, havia uma expressão feroz, e Teófilo, como se sentisse isso, virou-se.

Os olhares deles se encontraram no ar, como leões e tigres, e depois se desviaram.

Eles entendiam que aquele momento não era o fim.

Patrícia partiu da pequena ilha sem poder se despedir.

Ela olhou para a cabana, para a enorme árvore de cerejeira e para Amanda, os vizinhos e as crianças, todos observando sua partida. E também para Marcos, que desapareceu sem que ela percebesse.

A luz do sol apenas capturou sua silhueta, como um lobo solitário que desaparece gradualmente na floresta.

Adeus, pequena ilha.

Patrícia fechou os olhos, lamentando que não tinha esperado pelas cerejeiras florescerem.

- O que houve? Não quer partir? - A voz profunda de Teófilo soou perto de seu ouvido.

Patrícia estava muito consciente de suas palavras, com medo de irritar Teófilo com a resposta errada.

Ela balançou a cabeça, momentaneamente incapaz de decidir como responder.

Dizer a verdade irritaria Teófilo, mas ele poderia ver através de uma mentira com um olhar.

Seu medo estava tão enraizado que Patrícia mal sabia o que dizer.

Teófilo também parecia perceber isso e se inclinou em sua direção, Patrícia tremeu involuntariamente, como um gato assustado, olhando para ele com cautela.

Assim, em meio ao susto, Teófilo estendeu a mão e a puxou para seus braços.

Patrícia fitou as costas dele, sentindo que ele estava zangado novamente, mas ela não tinha feito nem dito nada.

Por que ele estaria com raiva? Ela discretamente tocou o bolso onde escondia uma arma, esperando nunca ter que usá-la.

Ao entrar em casa, Maria levou Diego para brincar e Patrícia seguiu Teófilo até o andar de cima.

Assim que ela entrou, a porta se fechou atrás dela, o quarto estava escuro, as cortinas bloqueavam a luz, deixando apenas uma linha de luz que revelava partículas de poeira dançando.

Patrícia podia ver Teófilo engolindo em seco, seu rosto completamente escondido na escuridão, de modo que ela não podia ver nenhuma expressão.

Na escuridão, ela não conseguia entender o que Teófilo estava planejando.

Antes que ela pudesse falar, os dedos longos de Teófilo deslizaram de seus lábios até sua delicada e pequena clavícula.

A respiração dele se tornou mais pesada e Patrícia estava perdida quanto ao que ele tinha em mente.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele inclinou a cabeça na direção dela e, em um piscar de olhos, seus lábios estavam sobre os dela.