Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 212

Teófilo não tinha a menor chance de recusar diante de todos os olhares.

Seu olhar estava fixo em Patrícia, mas ele disse:

- Não pretendo cancelar o noivado.

Mariana nervosamente engoliu em seco e olhou para ele:

- Teo, você quer dizer com isso que me escolheu?

Teófilo assentiu com a cabeça.

O grande peso que Mariana carregava no coração desapareceu instantaneamente e ela correu até Teófilo emocionada, segurando o braço dele:

- Teo, eu sabia que você me queria. Pai, avô, ouviram, não é?

A expressão fria no rosto de Rodrigo, o patriarca da família, diminuiu:

- Um homem de verdade, espero que você cumpra sua palavra.

- Minha filha estará sob os seus cuidados no futuro. - Pedro deu um tapinha no ombro de Teófilo.

Esse era o resultado que Patrícia esperava, ela já sabia da escolha de Teófilo há muito tempo.

No entanto, quando o momento chegou, seu coração vazio parecia ser atingido por um vento frio.

Ela tirou sua mão da de Teófilo e disse:

- Teófilo, eu respeito a sua escolha.

Teófilo a observou se afastar, diante do avô Rodrigo, ele não tinha alternativa.

Juliana pensou por um momento e correu atrás dela.

Quando Patrícia estava prestes a sair, ela endireitou as costas, como um lobo solitário, e foi cuidar de suas feridas sob uma árvore.

- Paty. - Juliana a alcançou ofegante. - Eu gostaria de conversar com você.

Patrícia olhou para a mulher ofegante, depois de passar por tudo o que aconteceu hoje, ela estava muito mais ciente das intenções daquela mulher.

A partir de agora, ela não imaginaria mais sonhos irreais.

- Sra. Freitas, pode ficar tranquila. Não vou mais interferir na vida do seu bom genro. - Ela disse friamente.

Juliana bloqueou o caminho:

- Paty, me dê cinco minutos, apenas cinco minutos.

Enquanto pensava nisso, seu coração doía tanto que mal conseguia respirar.

Ajoelhou-se no chão, apoiando-se em um galho de árvore, vomitando sangue sem parar.

Ao ver a mancha de sangue, a primeira coisa que Patrícia pensou foi que, pelo menos, ela não tinha passado vergonha na família Freitas.

Não tinha comido nada e já havia vomitado várias vezes, o que tornou o ácido em seu estômago mais ardente.

Infelizmente, ela saiu apressadamente e não teve tempo de levar um analgésico consigo.

Patrícia encolheu-se embaixo da árvore, sentindo sua consciência se afastar lentamente.

Com o celular em mãos, pronta para discar o 112, ela não queria morrer, pelo menos não naquele momento!

Seus olhos já estavam ficando embaçados, seus dedos trêmulos pressionaram o número 2 pela última vez, apenas precisava apertar a tecla para fazer a ligação.

No entanto, sua consciência, que resistiu por tanto tempo, a abandonou neste momento.

A escuridão tomou conta e Patrícia desabou no chão.

No último segundo antes de desmaiar, ela parecia ver o carro de Teófilo saindo da beira da estrada, não muito longe dela.

Passos lentos se aproximaram e alguém suspirou ao lado dela, então, ajoelhou-se para pegar Patrícia nos braços.