Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 225

Patrícia no banco do passageiro rangia os dentes e xingava a ascendência de Teófilo até a décima oitava geração, enquanto Luciana ria descontroladamente.

- Se eu não tivesse visto com meus próprios olhos, eu não acreditaria que Teófilo é tão infantil a ponto de jogar lama em você só porque você não entrou no carro dele. Isso foi realmente baixo.

Patrícia, segurando uma toalha seca para limpar a lama, tinha uma expressão muito desagradável em seu rosto.

- Ele é exatamente esse tipo de pessoa mesquinha! Eu acho que estava com o cérebro desligado quando me apaixonei por ele.

- É bem possível. - Luciana concordou, olhando para Patrícia de cima a baixo. - Há um bom tempo que não nos vemos. Como você está?

Patrícia não contou a ela que havia tossido sangue não muito tempo atrás：

- Estou bem. A quimioterapia da última vez foi eficaz.

Luciana percebeu que o humor de Patrícia estava muito melhor do que antes, e até mesmo suas expressões faciais estavam mais vivas.

Luciana sugeriu rapidamente:

- Que tal considerar outro tratamento? Se houver alguma melhora e você atingir os critérios para a cirurgia, podemos fazer a cirurgia direto.

- Na verdade... - Patrícia apoiou o queixo olhando pela janela. - Em algum momento, eu vou fazer outra avaliação.

Os olhos de Luciana se iluminaram:

- Paty, você mudou de ideia?

- Eu só espero viver um pouco mais, pelo menos tempo suficiente para saber quem é aquela pessoa.

- Aquela pessoa?

Patrícia balançou a cabeça:

- Nada.

Mesmo que ela fosse para o inferno, ela levaria o culpado com ela.

Teófilo, sentado no carro, viu a mulher que havia sido encharcada por ele, e a irritação que sentia desapareceu um pouco.

Ele sabia muito bem que Patrícia estava estabelecendo limites dessa forma.

Há alguns meses, o que ele mais queria era se livrar de Patrícia, mas agora que ela estava realmente se afastando, ele não conseguia deixá-la ir.

Especialmente quando ele pensava em seu olhar distante, Teófilo sentia uma estranha inquietação.

Ele deu um puxão em sua gravata:

- Vá para a Mansão do Oásis.

- Não tenha medo.

A criança se parecia muito com Mariana, exceto pelos olhos, que eram iguais aos do pai.

Teófilo pegou um livro:

- Venham, vou contar uma história para vocês.

Mariana assistiu a cena e jurou silenciosamente em seu coração que se casaria com Teófilo o mais rápido possível.

Quando as duas crianças finalmente adormeceram, Mariana e Teófilo entraram no quarto.

Teófilo trancou a porta e pegou um cobertor da cômoda com uma expressão fria:

- Como ontem à noite, você na cama e eu no sofá.

Mariana olhou para ele com um olhar magoado:

- Teo, estamos prestes a oficializar nossa união, nós já somos uma família.

Teófilo a olhou com frieza, seus olhos emitiam uma hostilidade assassina.

- Mariana, ele mal morreu e você já está tão ansiosa assim? - Teófilo agarrou sua gola e disse palavra por palavra. - Não esqueça sua própria identidade, Sra. Hélio.