Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 303

Mesmo sabendo que Daniel estava totalmente preparado e que Patrícia já havia entrado em contato com aqueles indivíduos com antecedência, houve um contratempo na transferência de João.

Quando a hora combinada chegou, Daniel ainda não havia retornado.

A noite estava tão escura que parecia tingida, não se via uma única estrela no céu.

No pátio, a atmosfera continuava acolhedora, com as cerejeiras em flor dançando sob a suave luz das lâmpadas.

Patrícia havia pendurado uma esfera de orações na árvore de propósito.

O vento balançava os sinos pendurados na esfera de orações, fazendo com que tocassem continuamente, deixando Patrícia apreensiva e suando frio por Daniel.

Conforme os sinos tocavam com intensidade, a pequena esfera vermelha, que estava pendurada firmemente na árvore, foi soprada pelo vento e caiu no chão, produzindo um som perturbador.

A esfera vermelha rolou pelo caminho de cascalho branco e, antes que Patrícia pudesse alcançá-la, já estava aos pés de alguém.

Daniel se inclinou para pegar a esfera vermelha e, sob a luz da árvore, lançou um sorriso radiante para Patrícia:

- Irmã, estou de volta.

Patrícia correu alguns passos na direção dele, com uma expressão preocupada no rosto:

- Você está bem?

Daniel balançou a cabeça, seus dedos longos brincando com a esfera vermelha em suas mãos:

- Com suas orações sinceras, como eu poderia não estar bem? Embora tenha enfrentado alguns contratempos, consegui levar o Sr. João para um lugar seguro e só o entreguei lá agora. Isso atrasou um pouco o tempo.

Ao ouvir isso, Patrícia finalmente relaxou:

- Você enfrentou algum problema?

- Além dos nossos, havia várias outras pessoas envolvidas. Algumas delas chegaram ao ponto de atirar em cidadãos inocentes e os homens de Teófilo também apareceram.

Uma sensação de frieza percorreu as costas de Patrícia:

- Com certeza foi ela, tentando usar meu pai para me forçar a sair! Não houve feridos, certo?

Daniel pensou na cena com corpos caídos, manchando as paredes brancas com sangue, mas seu sorriso permaneceu inocente:

- Naquele momento estava uma bagunça, eu estava concentrado em cuidar do Sr. João e não prestei atenção. Felizmente, os homens que eu recrutei eram mercenários e as pessoas que você deixou para nos ajudar abriram um caminho sairmos. Caso contrário, eu temia que nunca mais a veria.

- Como você conseguiu uma ferida tão grande? E você diz que não é nada?

Daniel deu um sorriso desamparado e colocou a língua para fora como um garoto:

- Com certeza foi quando eu estava distraído protegendo o Sr. João, não percebi que alguém me deu um golpe. Estava tão tranquilo, como poderia haver algum problema?

Lágrimas salgadas caíram sobre as costas de Daniel enquanto ele se virava para olhá-la.

Patrícia enxugou apressadamente as lágrimas com a mão e, sem hesitar, começou a fazer o curativo nele, murmurando:

- Desculpe, Daniel, eu não planejava envolvê-lo nisso, agora você está ferido por minha causa.

Patrícia estava cheia de remorso, com medo de que Daniel também caísse nas garras da mulher insana.

- Isso não tem nada a ver com você. Não chore, desde que o Sr. João esteja bem, vou me recuperar rapidamente. Eu estou bem.

Ele se virou, estendeu a mão para acariciar o rosto de Patrícia, que estava marcado por lágrimas, e seus olhos mostraram uma seriedade diferente:

- O Sr. João foi salvo. Você pode sair da Cidade A sem preocupações, certo?