Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 357

O rosto derrotado de Pedro se voltou para ela.

- Está bem, eu vou organizar, mas ela está muito fraca agora, então a conversa não pode ser muito longa.

- Vou ter cuidado, obrigada.

Pedro suspirou, impotente.

- Forcei sua volta e fiz testes contra sua vontade. Eu lhe devo desculpas. Desculpe.

Ao ver o rosto cansado de Pedro, Patrícia não conseguiu repreendê-lo.

- Está tudo bem. Na verdade, devo agradecer a você. Se não fosse por você, eu continuaria sem saber de nada. Sr. Pedro, se eu não sou filha biológica da Sra. Juliana, então encontrar a filha dela pode salvá-la. Não se sinta tão mal.

- Você está certa. Vamos, vou levá-la para vê-la e entender o que aconteceu naquele tempo.

Pedro levou Patrícia ao hospital. Com tantos acontecimentos repentinos, a mente de Patrícia estava confusa, sem tempo para pensar em Rafaela.

Juliana não era sua mãe biológica. E João?

Ele era seu pai ou outra pessoa?

Ele sabia sobre sua verdadeira origem?

Ao se lembrar dos momentos com João, Patrícia não encontrou nenhum indício.

Olhando para a cortina densa de chuva lá fora, refletia seu estado de espírito, um emaranhado confuso.

Sem perceber, já estavam no hospital. Patrícia saiu às pressas do carro e quase escorregou, sendo amparada por Pedro.

- Cuidado.

- Sim, obrigada. - Patrícia agradeceu rapidamente e se apressou a segui-lo.

Era a primeira vez que Patrícia via Juliana desde que ela ficou doente. Agora, ao vê-la de novo, seus sentimentos eram complicados.

Juliana já sabia que Patrícia não era sua filha? Será que era por isso que ela estava sendo tão indiferente?

Se fosse assim, então Patrícia não devia nada a ela.

Patrícia olhou para Pedro, como se perguntasse se Juliana não sabia da verdade.

Pedro a apoiou, dizendo:

- Juliana, há algo que preciso te contar. Mas prometa não se agitar.

Os olhos de Juliana se moveram entre ele e Patrícia. Ela percebeu que algo estava errado.

- É sobre a compatibilidade medular? Paty, eu finalmente entendei. Fui uma mãe terrível e agora o destino está me punindo. Não importa o resultado, eu aceitarei. Só quero ver você em segurança e minha vida estará completa.

Ao ouvir isso, o coração de Patrícia doeu mais.

Por que isso tinha que acontecer no momento em que Juliana acordava para a maternidade?

- Paty, por que você está chorando?

Juliana a abraçou, lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Esses dias, olhei para o passado e percebi que não fui uma boa mãe. Nunca me importei com você. Não tenho muito tempo. Me dê uma chance agora, quero te amar de verdade.