Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 393

Não apenas a aparência, mas também a personalidade era oposta à do Diego.

Os olhos da pequena garota estavam cheios de hostilidade em relação a Patrícia.

Mesmo sendo pequena, as crianças sabem de tudo.

Inês se apressou em dizer:

- Desculpe, Srta. Patrícia, a Sarah é reservada e não gosta muito de estranhos se aproximando dela.

Patrícia retirou a mão.

Embora não fosse direcionar à pequena garota a animosidade que sentia por Mariana, ela não se sentia compelida a se aproximar de Sarah, dada a antipatia dela.

Relações entre pessoas são estranhas.

Mesmo sendo filho de Mariana, Diego, ao contrário, parecia imediatamente familiar para ela.

Patrícia olhou para as pernas de Inês:

- Está tudo bem, é só uma criança. Como está a perna?

Quando estavam no barco, Marcos atirou nela.

Inês sorriu levemente:

- Obrigada pela preocupação, Srta. Patrícia. Não foi uma ferida grave, eu tive alguns meses de repouso. Embora os nervos afetados ainda precisem de reparo gradual, no momento, não interfere em cuidar das crianças.

Parecia que Marcos tinha sido um pouco misericordioso, caso contrário, ela teria perdido a perna.

- Que bom que está tudo bem.

Patrícia colocou Diego no chão, ele cresceu um pouco, estava mais pesado nos braços, mas a única coisa que não mudava era seu gosto por babar.

Patrícia estendeu a mão e beliscou levemente o nariz dele:

- Pequeno, olha só essa baba.

Diego levantou os lábios em um sorriso, exibindo dentes brancos e revelando uma leve covinha na bochecha esquerda.

Antes, não era muito evidente, mas desta vez Patrícia percebeu claramente.

Diego segurou a roupa dela com as mãos pequenas, esfregando a cabeça contra o peito dela, numa atitude muito obediente.

Inês estava surpresa:

- Nunca vi o Diego tão apegado assim.

- Ele não é assim em casa? - Patrícia perguntou.

Inês balançou a cabeça:

- De jeito nenhum. Ele se desenvolveu melhor do que a Sarah, é inteligente e já começou a chamar o pai há alguns meses. A Sra. Amaral ensina ele falar mamãe todos os dias, mas até agora ele nunca a chamou assim.

Ao ouvir isso, Patrícia ficou surpresa:

- Ele não chama a mãe quando vê alguém?

Inês riu:

- Estou brincando. O jovem mestre é esperto. Desde que começou a falar, ele me chama de Inês. Há meio ano, ele começou a murmurar algumas vezes mamãe enquanto dormia, mas se recusa a chamá-la diretamente. Isso sempre deixa a Sra. Amaral bastante irritada.