Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 402

O castelo era amploe espaçoso, tão vazio que os passos ecoavam.

Era nitidamente noite, apenas algumas antigas luminárias no corredor permaneciam acesas, a maioria se ocultando na escuridão.

Na tranquilidade dessa noite, o som de um piano ressoava pela mansão, tocando a conhecida melodia de "A Lenda das Algas".

Em um contexto diferente, essa seria claramente uma música agradável, mas no castelo sombrio, ainda era madrugada, e parecia um tanto assustadora.

Pedro ouvia a música enquanto subia a escada.

A forma como o líder misterioso do Inseto Venenoso escolheu se apresentar era estranha até para ele.

Teófilo, que permanecia no quintal, mantinha-se discreto sob o beiral, já tendo percebido as câmeras de vigilância próximas.

Desativar as câmeras era algo simples para ele e em poucos minutos as fez falhar temporariamente, mantendo a imagem original.

Depois de estudar a estrutura da mansão, ele se infiltrou silenciosamente pelos dutos no térreo.

Sua destreza era ágil, como um leopardo negro se movendo nas sombras.

Ao ouvir o som do piano vindo do andar de cima, ele sabia que era Dona Rosa, que raramente aparecia.

A maioria dos laboratórios do Inseto Venenoso estava localizada no subsolo e Teófilo entrou sorrateiramente.

A mansão tinha um subsolo espaçoso, escavado em milhares de metros quadrados e com várias camadas.

Ao ouvir vozes, Teófilo rapidamente se escondeu no canto da escada.

Felizmente, a luz das luminárias acima era fraca, um homem e uma mulher saíram apressadamente.

Ele ouviu a voz da mulher dizendo:

- Por que o Sr. Y apareceria agora? A Senhora instruiu que não devemos perturbar, Annika e Luiz estão ocupados testando medicamentos. É melhor deixarmos o Sr. Y no pátio para não atrapalhar os planos da Senhora.

- Não temos escolha. Convide o Sr. Y para o pátio e não perturbe os assuntos da Senhora. - A mulher suspirou e se queixou antes de sair apressadamente.

Esperou no escuro por um tempo até que a porta de um dos quartos se abriu.

Viu uma mulher usando uma máscara de raposa, com uma silhueta semelhante à da pessoa que viu naquele dia. Era ela!

Ela se movia rapidamente e subiu as escadas.

Pedro ainda estava lá em cima, Teófilo não se atreveu a agir ali, pois isso poderia colocar a vida dele e de Pedro em perigo.

Ele se infiltrou silenciosamente no laboratório, que parecia ter sido temporariamente montado, simples e com equipamentos incompletos.

Na mesa, havia frascos e alguns relatórios de experimentos.

Os olhos de Teófilo se iluminaram ao ver uma garrafa de medicamento.

Na garrafa estava claramente escrito M—1.