Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 406

Pedro aproximou-se da mulher com uma expressão levemente ansiosa:

- Minha filha está em suas mãos?

A mulher olhou para cima, a máscara com a imagem de um totem maligno escondia seu rosto, e sua voz era calma:

- Depois que eu tocar, vou te contar.

Pedro conteve a agitação em seu peito.

Ele sabia que as pessoas relacionadas ao Inseto Venenoso eram cruéis e impiedosas, ele não ousava provocar.

Vendo a mulher se movendo um pouco para o lado, ele se sentou ao lado dela.

Ele naturalmente sabia tocar piano, mas seu conhecimento estava limitado à leitura de partituras e a capacidade de tocar uma música de maneira rudimentar.

Sob a orientação da mulher, as teclas do piano, que não eram tocadas há muito tempo, ressoaram lentamente.

Após finalmente terminar de tocar, ele continuou perguntando:

- Minha filha está sob sua custódia?

A mulher riu suavemente:

- Lembro que você veio me procurar por causa da leucemia, certo? A Sra. Freitas ainda está na UTI, não está?

- Você tem uma maneira de salvá-la?

- Claro, senão, por que você viria até mim? - Ela respondeu naturalmente.

Pedro, ao ouvir isso, não mostrou nenhum sinal de felicidade. Pelo contrário, ele perguntou cautelosamente:

- Quais são as condições?

A mulher riu e então se aproximou dele:

- De fato, há uma condição.

A uma distância tão próxima, ele conseguia sentir claramente a fragrância do perfume que ela usava, um aroma forte de rosas.

No entanto, quando ela se aproximou, uma mecha de seu cabelo foi soprada pelo vento noturno, tocando suavemente a bochecha de Pedro, trazendo consigo um leve perfume floral.

Pedro deu um passo para trás instintivamente.

A mulher, porém, segurou a mão dele. Sua temperatura corporal era um pouco mais baixa do que a normal.

- O que é? - Pedro perguntou.

A mulher começou a falar lentamente:

- Passar uma noite intima comigo.

As pupilas de Pedro se dilataram gradualmente. Ele não poderia ter imaginado que a mulher proporia uma exigência tão inesperada.

- O que você disse? - Ele até pensou que estava tendo alucinações.

A mulher subiu lentamente a mão pelo peito dele, acariciando de maneira provocante e sugestiva a proeminência de sua garganta.

- Então, você vai fazer ou não? Se não, nossa negociação termina aqui e você pode sair.

Pedro não sabia o que dizer. Ela estava fora de si!

Como ela poderia fazer uma proposta tão estranha?

Ela cruzou os braços, olhando para ele com autossuficiência:

- Deixe-me calcular. A Sra. Freitas tem apenas mais sessenta horas? Se você voltar agora, ainda dá tempo de organizar um funeral para ela.

Pedro estendeu a mão e agarrou a gola de suas roupas, suas veias saltavam em sua testa:

- Minha filha, minha esposa, foram suas artimanhas?

Ela riu suavemente:

- Quer me matar? Nesse caso, posso garantir que Mariana não verá o sol amanhã.

- O que diabos você quer fazer?

A mulher segurava uma fita preta em suas mãos:

- Vende seus olhos e me siga.

Ela percebeu a hesitação de Pedro:

- Ou sua esposa e filha morrem, ou você faz o que digo. A escolha é sua.