Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 422

Em fim, Pedro cuidou dos procedimentos de alta para Juliana e preparou uma refeição em casa, enquanto ela permanecia fraca na cadeira de rodas.

Ela ligou para Mariana várias e várias vezes, sempre estava preocupada com ela.

Sem querer entristecê-la, Pedro não revelou a verdade.

Juliana já havia cumprido seu papel de mãe nessa vida e ele não queria que ela partisse cheia de arrependimentos.

- Não se preocupe com ela, ela sempre foi teimosa. Talvez volte para casa em alguns dias.

- É verdade.

Juliana assumiu que Mariana ainda estava enojada com ela como de costume e não pressionou mais.

Durante a refeição, ela insistiu para que Teófilo tratasse Mariana bem no futuro, pedindo para não a magoar, pois Mariana era uma boa mulher.

Teófilo concordou com frieza.

Mesmo sem Mariana, Juliana estava feliz durante aquela refeição, tomando algumas taças a mais e ficando com as bochechas coradas.

Ela pediu a Patrícia para assistir ao pôr do sol juntas, compartilhando muitas palavras.

- Paty, se eu soubesse que acabaria assim, teria valorizado mais os momentos que passamos juntas. Quando seu pai acordar, peça desculpas a ele por mim, por eu tê-lo desapontado.

- Claro.

- Sinceramente, espero que você encontre a felicidade. Pode parar de culpar a Mari por ter se envolvido com Teófilo? Afinal, nada pode ser mudado agora.

- Fique tranquila, não vou competir com ela. Afinal, um homem como ele, uma vez que eu desisti, não vou olhar para trás.

Juliana olhou para ela por um tempo e a abraçou.

- Você é uma boa garota.

Mas o mundo era injusto e, geralmente, eram as boas pessoas que se machucavam.

Na manhã seguinte, Pedro levou Juliana para ver o nascer do sol nas montanhas. Juliana se aninhou em seus braços e olhou para o horizonte dourado.

Ela suspirou com sinceridade:

- É tão bonito. Eu adoraria passar o resto da minha vida vendo isso com você.

A expressão de Teófilo era sombria e murmurou:

- É tarde demais.

Pedro olhou para os dois, dizendo:

- Paty, sua mãe tem medo de ficar sozinha. Preciso ir acompanhá-la. Depois que morrermos, nos enterre juntos, está bem?

Patrícia se ajoelhou ao lado deles, lágrimas rolando pelo rosto.

- Está bem.

- Teófilo, cuide bem da Mari no futuro. A família Freitas dependerá de você.

- Eu sei.

- Então não tenho arrependimentos. Não chore, Paty. Vou encontrar sua mãe agora. Se cuidem.

Ele fechou os olhos serenamente, caindo junto com Juliana na luz suave da manhã.