Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 444

Patrícia fez um gesto silencioso e a empregada fechou a boca rapidamente, não ousando dizer mais nada.

- Qual é o seu nome?

- Srta. Patrícia, meu nome é Suzana. - Suzana respondeu obedientemente.

- Onde você estava antes?

Suzana continuou:

- Sou formada em horticultura e, depois de me formar na universidade, vim cuidar do jardim de rosas aqui.

Seu olhar era limpo e nos últimos dias, Patrícia conseguiu entender bastante sobre a personalidade dos funcionários do jardim de rosas. Pelo menos, esta jovem sempre estava sendo honesta e fazendo o seu trabalho, nunca se envolvendo em fofocas.

- Você poderia me ajudar com uma coisa?

- Srta. Patrícia, por favor, você é a dona do jardim de rosas, qualquer pedido que fizer é natural, não precisa dizer que está pedindo ajuda.

Patrícia sussurrou algo em seu ouvido:

- Não deixe ninguém saber, você consegue fazer isso?

- Posso, mas eu posso saber por quê? Parece que o jovem mestre gosta muito de você. Se você estiver realmente grávida, isso é uma boa notícia.

Patrícia continuou calmamente:

- Você sabe que ele está prestes a se casar, não é? Você quer que meu filho, se eu estiver grávida, viva como eu, sempre na sombra, nunca visto pela luz do dia?

Suzana olhou com compaixão para Patrícia:

- Eu entendo, espere um momento, eu vou comprar.

Patrícia sabia que não havia escolhido a pessoa errada. Urgentemente, ela precisava descobrir se estava grávida ou não.

Durante a refeição, ela permaneceu distraída, sem apetite, se esforçando para não deixar Teófilo perceber algo.

Sorte a dela que, quando engravidou pela primeira vez, começou o clima frio entre ela e Teófilo.

Nos dias de sua gravidez, quando estava tão mal que vomitava constantemente, Teófilo nunca chegou a ver.

Então, quando ela teve episódios de vômitos na noite passada, ele provavelmente pensou que ela simplesmente o detestava, não indo mais além nesses pensamentos.

Foi João quem comentou durante a refeição:

Portanto, toda vez que seu período atrasava, ela fazia o teste.

Mas agora, ao abrir o teste de gravidez, seus sentimentos eram pesados e contraditórios.

Ninguém se importava mais com a ideia de ter um filho do que ela, porque sua vida estava sentenciada e ela achava que não haveria mais novas vidas.

Mas agora, essa nova vida apareceu, de uma forma tão inoportuna.

Patrícia estava com medo e apreensiva.

Ela queria, mas não ousava querer.

Os minutos de espera foram torturantes para Patrícia.

Sua mente estava cheia de perguntas: O que fazer se estiver grávida? Em seguida, ela dizia a si mesma que era impossível, que sua constituição tornava a gravidez difícil, como poderia acontecer mais uma vez?

Questionava incessantemente, depois se contradizia, num ciclo interminável.

Até que o alarme configurado soou abruptamente no banheiro e Patrícia apressadamente o desligou.

Seu olhar se voltou lentamente para o teste de gravidez.