Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 455

Suzana o olhou de forma estranha. Nos últimos dias, Teófilo tinha sido incrivelmente atencioso com Patrícia.

Mesmo que ele estivesse prestes a se casar com Mariana, sua afeição por Patrícia era genuína, todos no jardim de rosas percebem isso. "Mas como ele não sabe nada sobre as reações durante a gravidez de sua esposa?"

- Ouvi a Srta. Patrícia dizer que na época ela não tinha experiência, teve enjoos por três meses e a gravidez parecia instável. No início, ela precisava receber injeções de sustentação da gravidez todos os dias. Essas injeções são dolorosas, minha mãe já passou por isso. Mas, sabe, a Srta. Patrícia estava muito ansiosa por aquele bebê. Mesmo quando, por volta dos quarenta dias, não havia batimentos cardíacos fetais, os médicos a aconselharam a não continuar, sugeriram que ela abortasse o bebê. Ela suplicou ao médico por mais uma semana. Naqueles dias, ela estava apreensiva, mas felizmente ela persistiu e os batimentos cardíacos apareceram por volta nos cinquenta dias. - Suzana suspirou ao chegar a esse ponto. - A Srta. Patrícia teve azar. Por volta de dois meses, ela começou a sangrar repentinamente, ficou assustada. Ela ficou uma semana no hospital antes de conseguir salvar a criança.

As palavras de Suzana deram a Teófilo uma imagem lenta do tempo que ela estava deliberadamente o ignorando.

Ele não conseguia nem imaginar a delicada Patrícia indo ao hospital todos os dias para receber injeções de sustentação da gravidez. Qual era o estado de espírito dela na época?

Sim, no primeiro exame de gravidez, quando o médico disse que a criança estava instável, ela chorou e ligou para ele perguntando o que deveria fazer.

O que ele respondeu na época?

Naquela época, só de ouvir a voz dela, ele ficou irritado.

Mencionar a criança o fazia lembrar do feto em formação dentro de Isabela, que ele fez questão de transformar em um espécime.

Ele respondeu fria e cruelmente:

- Não pode ser salvo? Então não tente salvar.

Então ele desligou o telefone, sem dar atenção à desesperança de Patrícia do outro lado da linha.

Naquela época, ela era apenas uma criança mimada por João e por ele mesmo, mal havia começado a crescer.

Como ela poderia assumir as responsabilidades de ser mãe?

Até mesmo para receber vacinas, Patrícia o obrigava a beijá-la, essa mulherzinha afetada e teatral não contou para ele que ia todos os dias ao hospital para tomar injeções de sustentação da gravidez.

A chama da justiça em seu coração queimava ferozmente, sem ocultar nada, ela compartilhou com Teófilo todas as reações durante a gravidez que Patrícia havia compartilhado com ela hoje.

Teófilo nunca imaginou que um dia ouviria sobre o processo de gravidez de Patrícia da boca de outra pessoa.

Naquele ano em que ele a negligenciou, ela passou por tantas dificuldades sozinha.

Ela estava certa, ele realmente merecia morrer.

- Presidente Teófilo, ainda está ouvindo?

- Continue falando.

- A Srta. Patrícia parece gostar bastante de crianças. Desta vez, as reações estão mais intensas do que da última vez, mas ela está segurando firme. Vê-la vomitar tanto faz eu me sentir muito aflita, Presidente Teófilo. Que tal tratá-la um pouco melhor? Ver a Srta. Patrícia, da maneira como está, realmente parte meu coração.