Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 468

Diego ouviu a palavra mamãe, seus olhos brilharam, suas pequenas mãos agarraram firmemente o cinto de segurança e ele não parava de gritar:

- Mamãe, mamãe.

Neste ponto, Teófilo já não queria mais esconder a verdade sobre o nascimento de Diego de Patrícia.

Se ela soubesse que a criança não morreu e estava vivendo bem, será que ela ficaria um pouco mais feliz? Talvez não o desprezasse tanto.

No meio do caminho, o telefone tocou, Teófilo atendeu e pela voz séria de Gabriel no fone de ouvido Bluetooth, algo não estava certo:

- Presidente Teófilo, é uma notícia não muito boa.

- O que aconteceu?

- Conseguimos recuperar as imagens das câmeras de segurança que foram deletadas e realmente não foi um acidente. Diego foi empurrado e se ele não tivesse habilidades ágeis para interromper o movimento de rolar para baixo, as consequências seriam mais graves do que apenas desmaiar.

Teófilo sentiu o coração apertar.

Mariana foi transferida para um hospital particular e esse hospital tinha uma escadaria em espiral enorme, projetada para ser esteticamente agradável.

Se Diego tivesse rolado completamente pela escada, as consequências seriam impensáveis.

- Na hora, alguns médicos e enfermeiros estavam passando, viram Diego caindo e correram para socorrê-lo. O agressor aproveitou a oportunidade para fugir. Se não fosse por esse grupo de profissionais de saúde, ele poderia ter continuado a atacar Diego.

Teófilo já suspeitava que as coisas não eram tão simples, mas ouvir isso ainda o chocou.

- Descobriram quem é? Tem algo a ver com o Inseto Venenoso?

- O agressor é alto e robusto, não parece ser o Inseto Venenoso, mais parece alguém treinado de forma especial dentro desse círculo.

Teófilo pisou no freio, Diego, que ainda brincava com as mãos atrás, balançou a cabeça com o impulso.

Teófilo estendeu a mão e afagou gentilmente sua cabeça:

- Fica tranquilo, está tudo bem.

Gabriel continuou:

- Já enviei o vídeo de vigilância para o seu celular e, como precaução, adicionei alguns seguranças que logo alcançarão seu carro.

Teófilo desligou o telefone, abriu o vídeo no celular.

Não importava qual fosse a identidade da outra pessoa, estava claro que ela foi atrás de Diego.

Teófilo não ousou menosprezar isso.

A prioridade era levar Diego para um lugar seguro.

Suas mãos já estavam manchadas de muito sangue, testemunhando cenas cruéis.

Se fossem realmente aquelas pessoas, cada uma delas era mais cruel do que a outra.

Seus subordinados, no passado, caíram nas mãos deles, sendo desmembrados e as partes do corpo e cabeça sendo enviadas para ele.

Quanto mais um menino como Diego.

Ele não queria mais passar por essa dor.

Teófilo acariciou suavemente o rosto macio de Diego:

- Desculpe, esta noite não poderemos ver a mamãe.