Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 501

Patrícia entrou como que por um impulso.

Lembrava-se de que este era originalmente um quarto de hóspedes destinado à recepção de visitas.

Agora, no entanto, havia sido transformado em um grande espaço, metade rosa, metade azul-celeste, ambas cores suaves. Um tapete fofo cobria o chão, e no teto, algumas nuvens estavam desenhadas.

Assim que a porta se fechou, as luzes da sala se apagaram abruptamente.

No entanto, o topo ganhou várias estrelas adicionais, com uma luminosidade suave, e ocasionalmente uma ou duas estrelas cadentes cortavam o céu.

Algumas luzes de ambiente iluminaram o quarto, enquanto uma melodia suave de caixinha de música ressoava nos ouvidos.

Berços, cavalinhos de balanço, uma variedade de brinquedos.

Pequenas roupas alinhadas com precisão, de recém-nascidos até um ano de idade.

Ao lado, havia um lugar especial para a diversão da criança, com um castelo alto, escorregador e balanço.

Teófilo pensou em praticamente tudo relacionado aos bebês.

Este quarto era ainda mais perfeito do que o que ela havia projetado anteriormente.

Não havia nenhuma mãe neste mundo que recusaria um lugar assim.

Patrícia acariciou as pequenas roupas com os dedos e, não sabendo por quê, lágrimas encheram seus olhos.

Teófilo a abraçou por trás, suas grandes mãos descansando suavemente em seu pequeno ventre.

- Paty, desta vez, quero ser um bom pai, cuidar bem de você e dos bebês.

O corpo de Patrícia tremia ligeiramente. Suas mãos seguravam firme a borda do berço enquanto ela falava tremulamente:

Depois de dizer isso, Patrícia arrancou o véu de noiva da cabeça com força, deixando-o cair lentamente dos céus até os pés de Teófilo.

Ele não disse uma palavra durante todo o desabafo, apenas observando silenciosamente Patrícia.

- Paty, eu pensei...

- Pensou que você está prestes a se casar com a Mariana. Eu ficaria triste ao ver essa notícia, mas deixe-me te dizer, não estou nem um pouco triste, nem mesmo me importo. Teófilo, olhe bem para mim, eu não sou mais aquela tola que seguia você cegamente. A tola que vivia de amor por você foi assassinada por você mesmo. - Patrícia organizou suas emoções. - Hoje eu não vim para brincar. Eu quero discutir algo importante com você.

Teófilo a olhou calmamente, não conseguindo enxergar nada da antiga Patrícia além do rosto.

- O que você quer discutir?

- Rafaela e Isabela. Eu não posso negar as ações delas, mas há uma pessoa nisso tudo que todos nós ignoramos. - Patrícia respirou fundo. - É claro que eu adoraria ver sua irmã morta o mais rápido possível, mas não quero que a família Bastos seja manipulada e deixar o verdadeiro assassino passar impune.