Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 849

Os dias passavam um após o outro, e Raul estava ausente havia três dias. Não apenas as crianças, mas até Patrícia estava impaciente.

Ela abordou Davi mais uma vez:

— Como está a doença dele, afinal? Não melhorou depois de tantos dias?

— Srta. Patrícia, fique tranquila, ele já está muito melhor. É apenas que Raul teme estar carregando um vírus e não quer arriscar transmiti-lo para vocês.

Patrícia não sabia se ele estava deliberadamente propositalmente evitando ela ou se a situação era realmente grave.

Afinal, Raul sempre fora atencioso com ela, e ela sentia que deveria vê-lo para ficar mais tranquila.

Patrícia insistiu:

— Vou vê-lo. Onde ele está?

— Não é necessário, Raul certamente não gostaria que você fosse.

— Eu só darei uma olhada para confirmar como ele está e depois irei embora. Em qual quarto ele está?

Davi hesitou:

— Isso...

— Se você não me disser, você não sairá por essa porta hoje.

Davi coçou a cabeça:

— Srta. Patrícia, eu só vim ajudar o Raul trazendo comida para você. Por favor, não me coloque em uma situação difícil.

— Eu só quero vê-lo, isso não é colocar você em uma situação difícil.

— Está bem, então vou voltar e avisar ao Raul.

Patrícia finalmente cedeudesistiu:

— Estou esperando suas boas notícias.

Davi correu de volta para o lado de Teófilo, que ainda não estava completamente recuperado. A febre havia passado, mas ele tinha lesões internas que precisavam de cuidados por um tempo.

Além de estar doente, ele não voltava por não poder encarar Patrícia.

Sabendo que ela queria visitá-lo, ele se preparou antecipadamente.

Depois de servir o jantar, Patrícia pediu a Davi para cuidar das crianças e foi sozinha até o quarto de Teófilo com o número em mãos.

Era a primeira vez que ela saía desde que subiu a bordo do navio. Caminhando pelo corredor, o vento do mar batia contra seu rosto, trazendo um frio desolador.

Ondas grandes balançavam o navio, causando pequenos solavancos de vez em quando.

Patrícia observava o número do quarto, e, não muito longe, uma mulher de vestido vermelho estava parada com um cigarro entre os dedos.

Ela se encostou à cerca, com um joelho dobrado e o outro estendido, vestindo um vestido curto de alça com decote em V que revelava uma tatuagem de rosa deslumbrante sobre sua clavícula.

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