Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 930

Aquele tom de voz chatedo fez Patrícia levantar a cabeça, encontrando seus olhos úmidos, semelhantes aos de um cachorrinho abandonado.

Ainda era o Teófilo que ela conhecia? Será que tinham trocado sua alma com a de um cão?

Patrícia respondeu friamente:

— Como posso ajudar?

Teófilo tocou a palma da mão dela, fazendo o rosto de Patrícia corar até parecer que iria sangrar.

Ela rapidamente recusou:

— Não, não pode ser, eu recuso, nem pense nisso.

— Então deixe assim, não se mexa, me deixe fazer. — Os olhos de Patrícia quase pularam das órbitas, ela não esperava que Teófilo dissesse algo assim. — Paty, fique tranquila, eu não vou realmente tocar em você, assim está bom.

Ela estava usando uma calça de seda pura, muito suave e fina, por isso ainda podia sentir claramente.

O som ofegante de Teófilo estava bem ao seu ouvido, deixando Patrícia extremamente envergonhada.

Ela cobriu os olhos com o dorso da mão, enquanto murmurava xingamentos:

— Teófilo, você é realmente detestável.

— Sim, eu sou muito ruim, o que posso fazer, você foi conquistada por este vilão, e eu nunca vou deixá-la ir. Mesmo que você não fique comigo, por favor, me permita continuar amando você até o fim da minha vida.

Patrícia corava e seu coração acelerava:

— Pare de falar, idiota!

A respiração de Teófilo ficava mais pesada:

— Paty, eu te amo, eu dou minha vida por você.

Sentindo o toque em suas pernas, ela se sentia extremamente envergonhada.

— Já chega, né?

— Como poderia ser suficiente? Paty, é você.

Ele virou a cabeça e, sem aviso, beijou os lábios de Patrícia.

Meia hora depois.

Patrícia apoiava Teófilo enquanto saíam caminhando lentamente, seu andar estava um pouco desordenado, e sua testa estava coberta de suor intenso.

Teófilo estava completamente limpo e seco, enquanto ela estava em uma situação difícil, com as costas já totalmente molhadas.

Patrícia olhou furiosamente para Teófilo e o repreendeu:

Mas a sensação estranha entre suas pernas era difícil de ignorar.

Embora tudo tenha acabado, seu rosto ainda estava ardendo.

Esse maldito cafajeste.

Ah, são apenas mais quatro dias.

Pensando em seu plano, Patrícia não se importou tanto, afinal, nada substancial aconteceu entre eles.

Teófilo observou sua silhueta até que a respiração de Patrícia se tornou regular, e então ele cuidadosamente se aproximou, levantando ela horizontalmente em seus braços.

Ele não se importava se a ferida se abrisse, ele não queria que Patrícia dormisse no sofá.

Patrícia, meio adormecida, acordou alarmada e o encarou com os olhos arregalados, perguntando com cautela:

— O que você está fazendo agora?

Sua expressão era como se estivesse se protegendo de um ladrão.

Teófilo respondeu resignado:

— O sofá não é confortável para dormir, você fica na cama, eu durmo no sofá.