Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 949

— Não vá, mamãe! Espere por mim!

A neve caía durante toda a noite, formando uma camada espessa. Com dificuldade, Diego se levantou da neve, mas a porta da cabine já estava fechada e as hélices do helicóptero começavam a girar.

Diego correu em direção à frente, apesar de ter prometido a Patrícia na noite anterior que ficaria bem, mas no momento da despedida, todo o raciocínio desapareceu, restando apenas o instinto.

Ele era ainda uma criança, uma criança que sempre vivera sem a mãe, e seu rosto mostrava o quanto se importava com Patrícia.

— Mamãe, não vá, eu acabei de te encontrar, por favor, fique!

Seu pequeno corpo caiu novamente na neve, e Diego chorava como uma criança, chamando incessantemente.

Mas o vento estava tão forte hoje, e o som das hélices dominava o ambiente. Como Patrícia poderia ouvir suas palavras?

— Mamãe, sinto tanto sua falta, sempre senti, você pode ficar? Por favor? Eu serei bom, prometo obedecer. Eu estava mentindo, eu não quero que você vá, quero te ver todos os dias, não quero treinar, não quero ser uma criança nobre, só quero ser seu filho... Olhe para mim mais uma vez...

Diego lentamente se levantou e então se sentou novamente no chão, chorando amargamente.

Seu instrutor o acompanhava há tanto tempo, e esse menino sempre era tão forte, suportando qualquer treino, não importa quão cansativo, doloroso ou difícil fosse.

Era a primeira vez que ele via Diego agindo como uma criança que não conseguia o doce que queria, mas, pensando bem, Diego tinha menos de cinco anos. E se fosse um pouco mimado, qual seria o problema?

— Meu bom menino, não chore.

O helicóptero decolou, levando Patrícia e todas as esperanças dele com ela.

Teófilo levantou seu filho do chão coberto de neve, sacudindo a neve de seu corpo e, em seguida, tirou seu próprio casaco para envolver Diego e o levantou nos braços.

O instrutor prestou uma continência a Teófilo, que acenou com a cabeça em resposta:

— O garoto vai descansar por dois dias.