Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 959

Após a comunicação, eles se prepararam para partir naquela mesma noite.

Havia um total de trezentas e cinquenta e duas câmeras na ilha, e Patrícia já havia coletado os dados necessários, assim, evitar as câmeras não seria um problema.

Ela conduziu as crianças facilmente até a costa abaixo da montanha. Quando a brisa do mar soprou, a pele de Luciana se arrepiou.

Importante ressaltar que esse era o local onde Patrícia enterrava os corpos, até aquele período, ela já havia dissecado e enterrado entre trinta e cinquenta corpos.

Até mesmo o vento parecia carregar uma estranheza, deixando a ela a nuca gelada.

Por essa razão, os demais empregados geralmente evitavam a montanha, tornando ela o local mais conveniente para a fuga.

Luciana falou em voz baixa:

— Eu suspeito que você fez isso de propósito, Paty. Parece que sua astúcia aumentou desde então.

— Falhei várias vezes, mas desta vez eu não quero errar.

— Mãe, para onde estamos indo?

— Vocês não queriam muito ver o padrinho? Vou levá-los até ele.

Marcos já estava à espera deles, e as crianças correram ao seu encontro, cheias de alegria.

— Padrinho! Sentimos sua falta.

Frederico se jogou nos braços de Marcos, que o acolheu calorosamente, também demonstrando sentir falta das crianças.

Joyce se aproximou, chamando seu nome.

Marcos se agachou e a abraçou gentilmente.

Luciana, com um leve empurrão no braço de Patrícia, perguntou:

— Quando você arranjou um homem lá fora? E tão misteriosamente, será que ele tem algo a esconder?

Antes que ela terminasse de falar, Joyce repentinamente tirou a máscara de Marcos e deu a ela um suave beijo no rosto:

— Padrinho...

Era a primeira vez que Patrícia via o rosto de Marcos. Ela pensou que talvez houvesse uma marca de nascença ou algum sinal distintivo.

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