Ao abrir os olhos lentamente, Marianna viu Guilherme na cama ao seu lado. Espantada, soltou um grito de surpresa.
Guilherme abre os olhos sobressaltado, pensava que estava sendo atacado.
_O que foi, Marianna?_Ele senta na cama sentindo o coração acelerado.
_Você. Dormindo. Na. Minha. Cama._Ela diz pausadamente apontando para o corpo de Guilherme._O que é isso, Guilherme?
Guilherme bufou jogando-se na cama, bagunçando o cabelo e sorrindo de lado. Marianna ficou encarando o marido atrevido que sorria lindamente.
_Você estava tremendo de frio e bastante quente, Anna. Eu quis te fazer ficar melhor, só isso. Você acha que eu iria abusar de você sem sua permissão?_Marianna corou ao sentir os olhos de Guilherme cair em seu corpo._Vou descer e vê se o café da manhã está servido. Você pode ir tomando banho e se arrumando pois iremos visitar seu pai. Bom dia, Anna.
Guilherme sorriu ao pronunciar pela segunda vez o apelido que segundo Marianna era só para íntimos. Ele entrou no banheiro, lavou o rosto, vestiu uma camiseta e saiu. Marianna tinha um sorriso bobo nos lábios, sentiu o cheiro de Guilherme em si. Tratou de banhar-se, vestiu-se e ajeitou os cabelos que estavam soltos. Guilherme, que ficou um tempo conversando com o irmão na sala, voltou para o quarto ficando encostado na entrada admirando Marianna.
_Você está aí faz muito tempo?_A jovem perguntou ao virar-se e se dar conta que estava sendo observada.
_Está aí uma coisa que eu nunca me cansarei é de te admirar._Sorriu galante._Pode ir descendo pra comer. Já já te encontro.
Marianna encarou Guilherme por poucos segundos e saiu do quarto rapidamente. Ela estava confusa, o cheiro dele ainda estava muito presente em seu corpo. Ela acabou de tomar banho e ainda assim o cheiro estava forte. Desceu às escadas lembrando do que acabara de ouvir, sorriu.
_Bom dia, Marianna._Pedro cumprimenta a jovem assim que a vê._Sente-se melhor?
_Um pouco. Bom dia, Pedro.
Sentou-se à mesa e foi tratada com muito carinho por todos. Levou sua mão até o pescoço lembrando-se que tem pouco tempo. Ouviu de Dimitri que alguns lobos já estão em confronto com os vampiros e que outras alcatéias um pouco menores estão surgindo pra ajudar.
Guilherme apareceu no ambiente sentando-se à mesa pouco tempo depois. Comeram rapidamente e subiram juntos para escovar os dentes. Depois de prontos, saíram em rumo a carruagem que os esperavam.
_Eu preciso te contar uma coisa, Anna._Sussurrou Guilherme já no caminho para o casarão Avillar.
_Diga, Guilherme. O que aconteceu?
_Seu irmão foi ferido gravemente na perna ontem. Ele desmaiou pouco tempo depois._Disse vendo as lágrimas nascerem nos seus olhos._Ei, não chora. Ele vai ficar bem.
_Como você quer que eu fique bem, Guilherme?_Berrou deixando as lágrimas descerem pelo seu rosto._Isso é coisa do Sebastian... Ele quer fazer mal para mim e para o Vinícius. Eu não posso deixar, não posso...
Guilherme abraçou Marianna tentando fazê-la se acalmar. Sentiu o corpo dela tremer, chacoalhar pra ser mais exato. Marianna ao sentir o cheiro de Guilherme tão perto, sentiu uma chama arder dentro de si.
_Guilherme..._Chamou inebriada.
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