Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 152

"Não pode ser?"

A Srta. Barbosa estava tão bêbada ontem à noite, certamente deve estar se sentindo mal, e o presidente a ama tanto, mesmo querendo muito, ele não iria realmente fazer algo, certo?

Além disso, com a poderosa habilidade do presidente, como é possível que a Sra. Barbosa ainda consiga sair da cama depois de uma noite, quanto mais pular e brincar como faz agora!

Quanto ao cheiro de almíscar, não é necessário que algo real aconteça com um homem... Não seria um problema com a Sra. Barbosa, mas, a rigor, nada aconteceu.

Pensando nisso, Jairo Lino, como se tivesse encontrado uma prova convincente, defendeu Eduardo Rodrigues com justiça: "Sra. Barbosa, a senhora bebeu tanto álcool forte ontem à noite, talvez isso tenha prejudicado seu olfato."

"É isso mesmo?"

Adriana Barbosa coçou a cabeça, meio duvidosa, tentando lembrar se alguma vez havia perdido o olfato depois de ficar bêbada.

Jairo Lino assentiu e, ao olhar para fora da janela, viu um arbusto denso de flores de murta e teve um estalo: "Eu sei!"

Adriana Barbosa se assustou: "Você sabe o quê?"

"Eu sei por que você sentiu aquele cheiro! Olha! Ali fora tem um arbusto de flores de murta."

"Flores de murta?" - Adriana Barbosa olhou para o arbusto do lado de fora da janela, cheio de pequenas flores brancas densamente agrupadas em forma oval: "O que isso tem a ver?"

"A senhora não sabe, dona Barbosa? A flor de murta é conhecida como a flor da essência, sugerindo que seu perfume é o de um homem..."

Ele parou no meio da frase quando viu que o rosto de Adriana Barbosa já estava escurecendo. Ela pegou a caixa de presente de suas mãos e o trancou para fora.

O som frio da porta se fechando e as palavras desdenhosas da moça o atingiram em cheio.

Essa precisão, nem mais nem menos, definitivamente não é coincidência! Devem ter sido os empregados da família Guimarães que o prepararam para ela, ele apenas emprestou o nome, certo? Mas os empregados da família Guimarães também não saberiam o tamanho do prato!

Na cozinha aberta no segundo andar da mansão.

Norberto Guimarães entrou na cozinha bocejando preguiçosamente e viu a figura alta e focada do homem e o café da manhã colorido e meticulosamente arrumado no balcão da ilha, e ficou surpreso.

"Uau! Eduardo, não sabia que você sabia cozinhar? E parece que você tem um talento incrível, como nunca te vi cozinhando antes?"

"Fazer um esforço na cozinha hoje é definitivamente para Adriana Barbosa, certo?"

"Tsk, tsk, o todo-poderoso diretor do grupo da família Rodrigues, que tem o poder de vida e morte sobre centenas de milhares de pessoas, realmente disposto a cozinhar para uma garotinha, quem acreditaria nisso?"