Desde que engravidou, Luiz nunca entrou em contato com ela voluntariamente.
Daniela limpou a garganta e, depois de estabilizar suas emoções, atendeu o telefone.
- Daniela, acabei de ir à família Gonçalves procurar por você, mas eles disseram que você não estava lá. - Disse Luiz de repente, num tom amigável. - Estamos prestes a nos casar, meu avô me pediu para levar um presente para você hoje.
Daniela quase deixou o celular cair de susto. Ela gaguejou:
- Oh... Eu, eu tenho algumas coisas para resolver e não estou em casa. Que tal você vir visitar minha casa na próxima vez?
Luiz pensou por um momento e, em um tom baixo e conciliador, disse:
- Daniela, na verdade, tenho sentimentos por você. Afinal, nós dois escolhemos ficar juntos. Mas estamos tão jovens agora, é a hora de construir nossas carreiras, mas ter um filho agora... Não seria o ideal.
Daniela seguiu o raciocínio dele e perguntou:
- Então você quer dizer que não quer o bebê, ou quer que eu faça um aborto?
- Bem... Eu não quero dizer isso. - Luiz tentou com paciência manipular ela. - Eu só acho que não é o momento certo para ter um filho. Podemos nos casar primeiro, e depois, quando quisermos, podemos ter filhos.
Daniela sorriu friamente e perguntou:
- Então, se eu concordar em abortar o bebê, você ainda estará disposto a se casar comigo?
Agora, Luiz só queria que Daniela se livrasse da ameaça que representava para ele. Quanto às promessas, ele estaria disposto a dizer qualquer coisa. Se ele poderia ou não cumprir, isso era outra história. Portanto, ele respondeu com firmeza:
- Desde que você concorde em abortar o bebê, eu definitivamente cumprirei minha promessa de me casar com você. E teremos muitas oportunidades para ter filhos no futuro!
Daniela hesitou por um momento e disse:
- Vou pensar sobre isso.
- Isso mesmo! Daniela, você finalmente viu a luz! - Luiz estava extremamente feliz.
Antes, não importava o quanto ele tentasse convencer Daniela a abortar, ela simplesmente não concordava, determinada a usar a criança como uma alavanca contra ele. Mas agora, não sabia como, ela mudou de ideia.
Após terminar a ligação com Luiz, com uma expressão assustador, Daniela jogou o celular de lado, parecendo refletir algo.
Daniela instigou:
- Mãe, vá lá fora e veja quem é.
Marta não hesitou e abriu a porta, se deparando com uma figura familiar.
- Ana? - Ela começou a correr atrás dela, murmurando para si mesma. – Tá fodida, tá fodida!
Felizmente, Marta ainda era relativamente jovem em comparação com Ana, que já tinha uma idade avançada e corria com dificuldade.
Na entrada do hospital, Marta finalmente estava prestes a alcançar ela. Vendo que estava prestes a atravessar o sinal vermelho, Marta riu friamente e zombou:
- Para onde você pensa que está indo? Você, sua velha, ousou nos seguir e ouvir nossa conversa?
Ana parou na faixa de pedestres, recuando enquanto era pressionada por Marta.
- Você... Você não se aproxime! Vocês destroem a família da outra pessoa primeiro e depois enganam a família Gonçalves. Vou contar ao Sr. Rodrigo e à Srta. Natacha tudo sobre vocês. Vocês vão pagar por isso!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...