Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 115

Com um olhar malicioso nos olhos, Marta disse com raiva:

- Velha maldita, agora que te encontrei, não te darei essa chance! Vem comigo!

Ela agarrou firmemente a manga de Ana, determinada a prender ela, não permitindo que ela voltasse para a família Gonçalves.

Mas Ana se debateu com força e, se arrancando de seu aperto, saiu correndo para o outro lado da rua.

Naquele momento, o som de pneus freando bruscamente cortou o ar.

Marta assistiu incapaz enquanto Ana era arremessada vários metros por um caminhão que vinha pela lateral.

Imediatamente, Ana caiu em uma poça de sangue.

As pessoas ao redor se aglomeraram, pensando que Ana havia atravessado a rua sem respeitar as regras de trânsito.

Apenas Marta se afastou furtivamente da multidão.

Realmente, o destino estava do seu lado! Ela pensou que algo terrível ia acontecer. Mas não esperava que o destino não desse uma chance sequer para aquela velha maltida, impedindo ela de sobreviver e revelar a verdade!

...

Logo, a notícia do acidente de Ana chegou aos ouvidos de Natacha.

Ela correu rapidamente para o hospital, enquanto Rodrigo também foi e informou a família de Ana.

- Pai, como isso pôde acontecer? - Natacha olhou ansiosa para as portas fechadas da sala de emergência, perguntando. - Como Ana sofreu o acidente de carro afinal?

Rodrigo, franzindo a testa, disse com preocupação:

- Recebi a ligação do hospital e vim imediatamente. Disseram que foi em frente a uma maternidade, foi atropelada e está muito ferida. Aquela maternidade é particular, não quis atender ela, então trouxeram ela para cá.

- Maternidade? - Natacha ficou ainda mais confusa, perguntando. - Mas o que Ana estava fazendo em uma maternidade?

- Provavelmente estava só passando, não sei. - Rodrigo balançou a cabeça.

Preocupada com a gravidade dos ferimentos de Ana, Natacha não pensou muito nisso.

Logo, o médico saiu da sala de emergência e disse:

Natacha também queria aproveitar a oportunidade para passar um tempo com o pai. Afinal, Ana havia estado na família Gonçalves por mais de vinte anos e era como uma parente para eles dois.

Enquanto eles conversavam, Marta finalmente chegou em casa.

Rodrigo, descontente, repreendeu:

- Que horas são essas? Daniela está fora a noite toda, e até você, volta para casa no meio da madrugada! Se não quiser mais ficar nesta casa, é melhor sair logo!

Marta imediatamente mudou de expressão e murmurou baixinho:

- Ana foi atropelada por um carro, você está brigando comigo? Por que não vai atrás do motorista que causou isso?

- Como você sabe que Ana se acidentou? - Rodrigo ficou confuso e olhou suspeitoso para ela.

Marta ficou assustada e rapidamente respondeu:

- Eu... Eu ouvi os empregados comentando. E aí? A situação dela é grave? Será que ela vai sobreviver?

Ao ver Ana coberta de sangue após o acidente, ela duvidava que houvesse esperança para ela. Rodrigo não sabia se Ana sobreviveria aos próximos dias de perigo, então não respondeu à pergunta dela.