Na manhã seguinte, ao acordar, Lorena percebeu o novo celular sobre o criado-mudo e ficou um pouco surpresa.
Duarte saiu do banheiro após se lavar e, com tranquilidade, explicou:
— Antes, você não quebrou o celular? Mandei comprar um novo para você. O chip continua sendo o mesmo. E quanto aos seguranças na porta, já mandei todos embora.
Lorena não esperava que Duarte realmente fosse cumprir sua palavra.
Além disso, bastava que ela cedesse um pouco, e ele de fato retirava os seguranças.
Por um instante, Lorena sentiu uma leve pontada de culpa, mas a sensação desapareceu tão rápido quanto veio.
Ela não achava que tinha algo de que se arrepender.
"Tudo isso aconteceu por causa de Duarte. Eu nunca pertenci a ele."
Nesse momento, Duarte deu alguns passos à frente, se aproximando dela.
Se Inclinando, apoiou as mãos ao lado do corpo de Lorena, envolvendo ela completamente em seus braços.
Desconfortável e cheia de repulsa, Lorena tentou se esquivar, mas temia irritá-lo e acabar perdendo a liberdade que havia conquistado com tanto esforço.
Por isso, forçou um sorriso e disse:
— Tão cedo... O que você quer agora?
Para Duarte, aquele sorriso era ainda mais doloroso do que um choro.
Tão falsa!
Segurando a paciência, ele disse:
— Lorena, eu já fiz o que prometi. Os seguranças se foram, o celular está aí. Não me decepcione.
Um arrepio percorreu a espinha de Lorena. Ainda assim, ela assentiu e respondeu:
— Na verdade, só quero que fique mais fácil de ver minha mãe.
— Que bom. — Os olhos de Duarte escureceram um pouco. — Ah, hoje à noite eu vou viajar a trabalho para Cidade Y e ficarei fora alguns dias. E você? Vem comigo ou prefere ficar?
Os olhos de Lorena brilharam na mesma hora.
Essa era uma oportunidade perfeita!
Ela jamais seria tola a ponto de acompanhá-lo até Cidade Y.
Controlando a excitação, respondeu com naturalidade:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...