Entrar Via

Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1788

Joaquim e os outros não pegaram a rodovia; em vez disso, escolheram um atalho.

Dessa forma, poderiam levar Lorena para Cidade D o mais rápido possível, evitando qualquer imprevisto de última hora.

Assim que chegassem a Cidade D e Reginaldo a recebesse, certamente Duarte não teria mais o que fazer.

No entanto, essa estrada secundária era tanto deserta quanto esburacada.

Natacha, sacudida pelo caminho irregular, começou a sentir enjoo e reclamou com Joaquim:

— Se soubesse que essa estrada era tão ruim, teríamos pegado a rodovia! Não está perigoso demais?

Joaquim riu e respondeu:

— Você ainda duvida da minha direção? Essa estrada é segura! Só é um pouco irregular, mas depois desse trecho, melhora.

No instante seguinte, um farol intenso brilhou ao longe, ofuscando a visão de Joaquim.

Ele instintivamente pisou no freio.

O carro parou bruscamente, e, com o impacto, Natacha e Lorena foram violentamente arremessadas contra o banco traseiro.

Joaquim percebeu na hora que algo estava errado e saiu do carro às pressas.

Nesse momento, o veículo de Duarte surgiu de repente, seguido por outras quatro ou cinco viaturas, cercando-os completamente.

Ao ver o irmão sair do carro, vestido inteiramente de preto, Natacha sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Por um instante, teve a nítida sensação de que Duarte estava pronto para matar alguém.

Temendo pela segurança de Joaquim, ela também saiu do carro, se virando para Lorena antes de alertá-la:

— Fique aqui e não saia.

Então, se postou ao lado de Joaquim e, franzindo a testa, encarou Duarte.

— O que você está fazendo, irmão?

Duarte avançou lentamente na direção de Natacha, um sorriso gélido nos lábios.

— Eu é que deveria perguntar: o que vocês estão tentando fazer? Para onde pretendiam levar a minha mulher?

Natacha soltou um longo suspiro. Desde o início, ela já pressentia que tirar Lorena dali não seria tão simples.

Mas Lorena insistira que Duarte havia baixado completamente a guarda, e Natacha, sem pensar muito, acreditou.

Agora, analisando melhor a situação... Sim, Duarte era impulsivo, de temperamento explosivo.

— Enrico, quebrem o carro deles!

Vendo que Duarte realmente estava disposto a partir para a violência, Joaquim gritou:

— Duarte, para com isso! Se não fosse pelo fato de você ser irmão da Natacha, eu já teria te denunciado há muito tempo! Tudo o que você fez... Eu poderia chamar a polícia e te fazer pagar por cada crime! Só pelo sequestro da Lorena, você já estaria atrás das grades! Você passou dos limites!

Na mesma hora, Duarte avançou contra Joaquim, agarrou ele pela gola da camisa e desferiu um soco pesado contra seu rosto.

O golpe foi tão forte que parecia carregar toda a raiva que Duarte sentia por terem tentado ajudar Lorena a fugir.

O canto da boca de Joaquim se rompeu imediatamente, e ele cambaleou para trás, batendo contra o carro.

Natacha ficou apavorada e tentou correr para impedir Duarte, mas ele a segurou pelo braço com força, imobilizando ela.

Um sorriso cruel curvou os lábios de Duarte.

— Natacha, enquanto eu te considerei minha irmã, eu fui paciente com você. Mas está claro que você nunca me viu como seu irmão. Que tipo de irmã ajuda um estranho a trair seu próprio sangue? Joaquim é importante para você, não é? Pois bem... Já que você roubou a pessoa mais importante para mim, então eu quero que veja a pessoa mais importante para você sofrer!

Se virando para seus homens, ele ordenou com frieza:

— Enrico, espanque ele!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!