Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1800

Que pena. Agora, Lorena já não queria mais tentar mudar Duarte.

Porque ela entendia perfeitamente que Duarte simplesmente não tinha como mudar.

Por isso, tudo o que havia passado por sua mente há pouco, todas as suas insatisfações em relação a ele, foram reprimidas no fundo do seu coração.

Em vez disso, Lorena disse:

— Ah, sim, hoje eu também vi seu filho. Ele veio visitar o Sr. Joaquim. Por coincidência, nos encontramos.

Ao ouvir o nome de Domingos, Duarte finalmente não falou mais no mesmo tom de antes.

Ele sabia que a existência daquela criança era uma dívida impagável para com Lorena, algo que a fez sofrer demais.

Por isso, suavizou a voz e perguntou:

— Vocês conversaram sobre algo?

— Nada demais. — Lorena respondeu. — Esse menino é bem tímido, não se parece nada com você.

Duarte soltou uma risada fria e comentou:

— Crescendo em uma estufa, qual criança poderia ser como eu?

Lorena curvou levemente os lábios e rebateu:

— Você acha que ele cresceu em uma estufa? Ele enfrentou uma doença grave e ainda vive com o medo constante de ser abandonado por você. Para mim, ele é mais infeliz do que você foi no passado. Pelo menos, você sempre teve um corpo saudável.

Aquelas poucas palavras fizeram Duarte ficar em silêncio por um instante.

Ele apertou os punhos, tentando conter suas emoções, e disse, com dificuldade:

— Eu também estou tentando salvá-lo. Mas ele sempre viu Joaquim como pai e nunca quis me reconhecer.

Lorena então perguntou:

— E você já deu amor de pai para ele?

Duarte apertou os lábios e não respondeu.

Lorena já imaginava. Embora não conhecesse a fundo a relação entre pai e filho, só pelo comportamento de Domingos hoje, ela podia perceber que ele era uma criança muito carente.

Ela suspirou e lhe disse:

— Duarte, você é o pai de Domingos. O sangue dele é o seu. Espero que, no futuro, não importa com quem você esteja, nunca o abandone. Ame ele um pouco mais. Domingos é realmente muito infeliz.

Essas palavras fizeram Duarte franzir as sobrancelhas.

Por algum motivo, soavam como um discurso de despedida.

“O que significa não importa com quem eu esteja no futuro? No futuro, eu só ficarei com ela!”

Duarte então disse friamente:

— Não preciso que você me ensine a ser pai. Cuide da sua própria vida!

Depois de dizer isso, ele largou o prato inacabado sobre a mesa e saiu furioso em direção à academia.

Só muito tarde Duarte saiu de lá e voltou para a suíte principal.

Lorena havia acabado de tomar banho. Vestia um robe macio, enquanto inclinava a cabeça para o lado, secando os cabelos com uma toalha.

Assim que abriu a porta, essa foi a cena que se desenhou diante dos olhos de Duarte.

Seu pomo de adão se moveu sutilmente. O desejo se acendeu em seu olhar sem que ele tentasse escondê-lo. Sem hesitar, caminhou até Lorena e tirou a toalha de suas mãos, jogando ela de lado.

Percebendo suas intenções, Lorena hesitou e o empurrou levemente.

— Vai tomar banho primeiro.

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